Castelo Branco: Projeto cria bolsa de polinização e loja dos méis DOP do país

A criação de uma bolsa de polinização apícola digital e uma loja também digital para promover a venda de méis nacionais de Denominação de Origem Protegida (DOP) são medidas que resultam do projeto Beeland, cujas conclusões foram apresentadas esta segunda-feira, 15 de Dezembro, no Centro de Apoio Tecnológico Agro Alimentar (CATAA), em Castelo Branco.

  • Economia
  • Publicado: 2025-12-15 23:51
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

O Projeto Beeland – Apicultura e Polinização assinalou deste modo o culminar de dois anos de trabalho do consórcio composto por 15 entidades e Pequenas e Médias Empresas (PME) do setor apícola.

Ana Eugénio, do CATAA), explica que a bolsa de polinização “é a primeira ferramenta digital inovadora em Portugal dedicada à gestão de serviços de polinização”.

Esta ferramenta foi desenvolvida pela Morecolab, uma das parceiras do projeto, que também desenvolveu o Marketplace Beeland, “a loja que reforça a autenticidade e diferenciação dos méis com DOP [Denominação de Origem Protegida] no mercado, alargando a sua venda ao mundo digital”.

Na app bee-land.pt está já disponível na loja, mas também uma mostra dos expositores “Mel de Portugal”.

Elisabete Freitas e Estefânia Gonçalves, do Morecolab, explicam que a bolsa de polinização pretende “fazer uma correspondência entre agricultores e apicultores”, ou seja, “encontrar apicultores que prestem um serviço de polinização, de uma maneira simples. Basta fazer o registo na plataforma, colocar a informação e surge logo a lista dos apicultores disponíveis para fazer este serviço”.

A bolsa conta já com cem agricultores e apicultores registados.

A loja digital, que se apresenta como Mel de Portugal pretende “ajudar os apicultores a venderem o mel de maneira simples e fácil. Também aqui os clientes só têm de se registar”.

Atualmente “já temos no site cinco lojas virtuais, onde qualquer pessoa pode comprar o mel nacional, de qualidade, o mel DOP. Temos o Mel do Parque de Montesinho DOP, a AALBA – Cooperativa de Produtores de Mel (Ribatejo Norte DOP), o Mel da Terra Quente DOP, Lousamel (Mel da Serra da Lousã DOP) e a Cooperativa Agrícola de Boticas (Mel do Barroso DOP), mas a ideia é expandir a Portugal inteiro”.

Além destas duas ferramentas, no âmbito do projeto Beeland, o Instituto Politécnico de Bragança fez o levantamento geoespacial dos espaços territoriais das DOP do mel, o que permitiu criar um Guia de Boas Práticas Apícolas e Cartas de Aptidão Apícola, “instrumentos de apoio à melhoria contínua do setor apícola”, como destacou Ana Eugénio.

Ao Instituto Politécnico de Castelo Branco coube analisar os méis DOP e “encontrar padrões que caracterizam as DOP e as diferenciam”.

O Projeto Beeland – Apicultura e Polinização: impacto na Biodiversidade e sustentabilidade dos territórios é cofinanciado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, através da União Europeia – Next Generation EU.

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