O concerto abre com o Quarteto “Dissonâncias” de Mozart, conhecido pelo seu Adagio inicial, continua com o Prélude à l’après-midi d’un faune, de Debussy, e termina com Jeux, de Debussy, numa versão do maestro Peter Rundel.
“Um programa que atravessa épocas e estéticas, revelando afinidades discretas e contrastes luminosos entre dois compositores que mudaram a forma como ouvimos música”.
Peter Rundel é um dos maestros mais requisitados pelas principais orquestras europeias. Dirigiu estreias mundiais de produções de ópera na Ópera Alemã de Berlim, na Ópera Estatal da Baviera, no Festwochen de Viena, Gran Teatre del Liceu, no Festival de Bregenz e no Schwetzinger SWR Festspiele. O seu trabalho em ópera inclui o repertório tradicional e também produções de teatro musical contemporâneo inovador. Foi violinista do Ensemble Modern e tem desenvolvido colaborações regulares com o Klangforum Wien, o Ensemble Musikfabrik, o Collegium Novum Zürich, o Ensemble Intercontemporain e o Asko|Schönberg Ensemble. Foi diretor artístico da Filarmónica Real da Flandres e da Kammerakademie de Potsdam. Em 2005 foi nomeado maestro titular do Remix Ensemble Casa da Música. Peter Rundel recebeu ainda numerosos prémios pelas suas gravações de música do século XX.
O Ensemble Orquestral da Beira Interior reúne jovens dos 18 aos 27 anos, selecionados através de rigorosas audições bienais, promovendo um sistema de rotatividade e igualdade de oportunidades. Tem uma formação base de 18 músicos, tornando cada instrumentista um solista.
O Ensemble Orquestral é constituído por Marta Vilaça (flauta), Sofia Rosa (oboé), Rui Soares (clarinete), Aurora Oliveira (fagote), Carolina Silva (trompa), Sérgio Gladkyy (acordeão), Rodrigo Allen (percussão), Afonso Primo (percussão), Maria Catarino (piano/celesta), Pedro Rebelo (violino 1/2), Margarida Campos (violino 2/1), Djonathan Silva (viola), Beatriz Machado (violoncelo) e Gil Morais (contrabaixo).
O Cecília Quartet afirma-se como uma das formações de câmara mais promissoras da nova geração em Portugal. Composto por Maxence Mouriès e Margarida Campos (violinos), Alice Peixinho (viola d’arco) e Bernardo Ferreira (violoncelo), o grupo nasceu na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) sob a orientação do violoncelista Filipe Quaresma.
Este espetáculo tem direção de Peter Rundel, direção artística de Filipe Quaresma, direção executiva de Vanessa Pires e produção de Ana Morais.
A entrada é gratuita.
