O Conselho Intermunicipal (CIM) da Beira Baixa aprovou esta 5ªfeira, 4 de Novembro, por unanimidade, a proposta de opções do Plano e Orçamento para 2026, cujo valor passa de cinco para dez milhões de euros (ME).
No final da reunião, João Lobo, presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Beira Baixa, explicou à agência Lusa que “foi aprovado o plano e orçamento, bem como o mapa pessoal”, faltando agora a ratificação destes documentos pela assembleia intermunicipal.
Quanto às medidas a concretizar, o responsável destaca “as atividades relativas à mobilidade, que são o que motiva este diferencial de orçamento, cujo valor praticamente duplicou. E isso deve-se, portanto, aos transportes e a toda a rede de mobilidade da CIMBB [Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa], quer a nível municipal, quer intermunicipal”.
Até final do primeiro trimestre de 2026, “a CIMBB também vai ter de reprogramar o financiamento no âmbito do Portugal 2030, que tem de ser articulado e validado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro até ao final do primeiro semestre”, para que o prazo de conclusão dos projetos a executar não ultrapasse o final de 2030.
Do orçamento aprovado para o próximo ano está também cabimentada a verba destinada às três equipas de sapadores florestais afetas à CIMBB.
“As equipas são formadas, no total, por 30 elementos. Neste momento temos 28, mas há sempre bolsas de empregabilidade que nos permitem recrutar os elementos em falta”, acrescenta João Lobo.
Neste âmbito do trabalho floresta, há verbas também afetas à aquisição de tratores para os municípios e uma máquina de rastos para a CIMBB, um equipamento a partilhar, “quer para o trabalho de gestão de combustível, quer para apoiar o combate aos incêndios”.
Nesta reunião intermunicipal foram ainda aprovados os termos do protocolo entre os municípios, a CIMBB e o Fundo Ambiental para a recolha dos biorresíduos.
“Nesta circunstância, o objetivo é aumentar a recolha seletiva dos vários resíduos domésticos, mas também dos biorresíduos. Todos temos consciência que os aterros estão a atingir os seus níveis máximos, pelo que temos de ter os lixos divididos e ter uma maior capacidade de reciclagem para diminuir o impacto no ambiente”, sublinha o também presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova.
Do ponto de vista pedagógico, “queremos nas escolas continuar a apelar e sensibilizar para a importância de termos novas ferramentas para aderir e que, cada vez mais, traduzam isso numa prática comum no seu dia-a-dia, relativamente à forma como tratam o lixo que produzem”.
A Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa integra os municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Vila Velha de Ródão, todos do distrito de Castelo.
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