Agro Alimentar de Castelo Branco integra projeto para valorização do medronho

O Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar (CATAA) de Castelo Branco participa num projeto para desenvolver novos processos para conservação e valorização do medronho e para ampliar a sua utilização no setor alimentar de forma sustentável.

  • Economia
  • Publicado: 2025-10-27 12:34
  • Por: Diário Digital Castelo Branco/Lusa

O “UNEDO4ALL” prevê atividades de investigação industrial e desenvolvimento experimental, que têm como objetivo o desenvolvimento de processos inovadores para conservação do fruto fresco e permitir a sua colocação no mercado de frutos vermelhos de inverno.

O projeto prevê ainda processos para a extração de compostos bioativos e seleção de novas estirpes fermentadoras da microbiota do medronho, visando o desenvolvimento sustentável de diferentes tipologias de produtos alimentares à base deste fruto.

“Os resultados esperados incluem novos produtos diferenciados, como preparados de medronho para pastelaria, concentrado e sumo de medronho, fermentado não alcoólico e desidratado de medronho e de kombucha de medronho”, explicou o CATAA.

Para atingir os objetivos a que se propõe, a estratégia de disseminação do projeto integra ações como participação em feiras e conferências, criação de um ‘website’, publicação de resultados científicos e demonstrações gastronómicas que fortaleçam a valorização do medronho e impulsionem o seu reconhecimento nos mercados-alvo.

O projeto de cariz nacional tem um investimento total superior a 1,1 milhões de euros e a data de conclusão é o dia 31 de maio de 2028.

Além do CATAA, o projeto “UNEDO4ALL” conta com a participação do Instituto Politécnico de Leiria, TAGUSVALLEY – Associação para a Promoção e Desenvolvimento do Tecnopolo do Vale do Tejo, SerQ – Centro de Inovação e Competências da Floresta e várias empresas ligadas ao setor.

O CATAA dedica-se à investigação, desenvolvimento, inovação e transferência de conhecimento, com foco no setor agroalimentar, promovendo sinergias entre o meio científico e tecnológico e o tecido empresarial.

Trata-se de uma associação sem fins lucrativos, de natureza privada, constituída por quatro unidades laboratoriais (físico-química, molecular, microbiologia, análise sensorial) e por quatro unidades de desenvolvimento tecnológico (lácteos, cárneos, azeites e hortofrutícolas).

A sua atuação abrange praticamente todo o ciclo da ciência alimentar, desde estudos de conservação pós-colheita e desenvolvimento de novos produtos alimentares até às análises físico-químicas, microbiológicas, de biologia molecular, sensoriais e estudos de vida útil.

Dedica-se ainda à área da nutrição e ao desenvolvimento de estudos clínicos com intervenção nutricional.

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