Os cinco candidatos vencidos na corrida eleitoral à Câmara de Castelo Branco parabenizaram a reeleição do socialista Leopoldo Rodrigues, mas prometem ficar vigilantes em relação ao novo mandato.
“Quero deixar os parabéns ao presidente reeleito [Leopoldo Rodrigues]. Vamos continuar a trabalhar porque há um número significativo de pessoas que votaram em nós”, afirmou José Augusto Alves, da coligação PSD/CDS-PP que tem o apoio do Movimento Independente – Sempre.
O principal derrotado da noite eleitoral em Castelo Branco disse que o momento agora é para analisar aquilo que se pode fazer nos respetivos órgãos autárquicos.
José Augusto Alves salientou ainda que destas eleições ficou uma mensagem: “As freguesias apostaram em nós. Isto é um sinal para a Câmara Municipal”.
Carlos Canhoto (CDU) disse que o resultado obtido “ficou muito aquém” daquilo que esperavam.
“A população é quem sai a perder. Apresentamos as nossas propostas, fizemos uma campanha honesta, mas acabamos por não conseguir os resultados esperados”, disse.
O candidato da CDU fala de um contexto negativo para a coligação, mas promete ficar atento.
Mário Camões, da coligação Esquerda Livre mostrou-se satisfeito, acima de tudo, “porque conseguimos criar um movimento em pouco tempo e consolidar uma equipa”.
O candidato salientou que o trabalho agora iniciado vai ser consolidado, uma vez que se criou “uma base para o futuro. Estamos motivados”, disse.
Mário Camões entende que este mandato “vai ser a prova de fogo para o PS”.
“Nos próximos quatro anos vamos estar atentos para ver se o PS materializa aquilo que prometeu”, sustentou.
Já o candidato da Iniciativa Liberal (IL), José Henriques considerou o resultado obtido pela sua candidatura como “uma estrondosa vitória” para quem vai a votos pela primeira vez.
“O trabalho começa já amanhã. Somos responsáveis por mais de quatro mil votos e não queremos defraudar quem confiou em nós”, disse.
José Henriques prometeu ainda ficar atento e defender sempre “as melhores soluções” para os albicastrenses, quer venham elas “da direita ou da esquerda”.
Por seu turno, João Ribeiro, candidato do Chega, disse que o resultado obtido pelo partido em Castelo Branco “ficou muito aquém das expetativas”.
Depois de parabenizar o vencedor nestas eleições, João Ribeiro diz-se “surpreendido com o crescimento do PS”, depois destes quatro anos.
“Ficamos como quarta força política e isso é uma derrota”, frisou.
Já O PS obteve três mandatos (com 36,21% dos votos), tantos como a coligação PPD/PSD.CDS-PP (32,63%), enquanto a IL elegeu um (13,98%), de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna.
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