O cabeça de lista do Chega à Câmara de Castelo Branco, João Ribeiro, disse hoje que quer ouvir as pessoas para que o concelho seja o espelho daquilo que a população quer.
“Estamos quase no final da campanha [eleitoral]. Falta um dia. Mantemos a nossa ideia inicial. As aldeias estão realmente muito abandonadas no nosso concelho. Mesmo muito. Fizemos campanha em quase todas as freguesias e verificámos que durante a tarde não há ninguém e mesmo à noite há muito pouca gente nas aldeias”, afirmou o candidato do Chega à agência Lusa.
João Ribeiro sublinhou ainda que foi o único candidato a estas eleições autárquicas no concelho de Castelo Branco a levantar a questão de que o Governo pretende fazer o IC8 e IC31 com concessão.
“Com concessão, toda a gente sabe o que isso quer dizer: vai ter portagens. O único que levantou essa questão, o único candidato que disse ‘temos de ter a autoestrada [ligação a Madrid, Espanha] gratuita’ foi o Chega”, sustentou.
O candidato do Chega lembrou que desde o 25 de Abril de 1974 só houve governação do PSD e do PS na Câmara Municipal de Castelo Branco.
“Deem uma oportunidade ao Chega de governar a Câmara Municipal. Nós conseguimos fazer melhor e vamos ouvir as pessoas. Vamos fazer diferente. Queremos ouvir as pessoas para que o nosso concelho seja o espelho do que a população quer do concelho”, disse.
João Ribeiro salientou que se a população quer que Castelo Branco seja novamente “o centro do distrito, com aldeias mais fortes e uma cidade mais forte, é votar no Chega”.
No penúltimo dia de campanha, o cabeça de lista do Chega deixou ainda uma crítica à campanha dos socialistas: “O PS andou a dizer toda a campanha que fez, fez, fez. E não fez”.
Já o PSD/CDS-PP mereceu uma nota sobre a apresentação do Orçamento de Estado (OE) para 2026, precisamente no período de campanha eleitoral.
“Isto mostra que o PSD nacional está pouco se importando com os concelhos. Os autarcas deles não têm capacidade para mostrar as suas ideias, então vamos apresentar hoje o OE, para se passar o último dia de campanha a discutir o OE”, sustentou.
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