O partido “Reagir, Incluir e Reciclar” (RIR) manifesta a sua preocupação pela manutenção da precariedade nos contac centers do distrito de Castelo Branco.
Sendo este um setor de grande relevância económica e no número elevado de postos de trabalho que lhe estão associados, mantêm-se, porém, condições muito insatisfatórias para os seus trabalhadores.
Em nota de imprensa, o coordenador da distrital de Castelo Branco do RIR, Jorge Azevedo, refere que os vencimentos muito baixos, baseados na generalidade dos casos no ordenado mínimo, níveis de stress acima dos normais com muitos casos de depressões e de baixas médicas e contratos de trabalho precários são o panorama dominante.
Se é certo que o distrito de Castelo branco necessita de emprego, este deverá ser qualificado e digno, com as condições laborais adequadas a trabalhadores em muitos casos jovens e com formação superior.
A Coordenação Distrital do RIR considera que não é justificável que estes trabalhadores passem anos a fio a exercerem a sua atividade para as chamadas empresas utilizadoras através sempre de sucessivas empresas de trabalho temporário e de outsourcing com os quais mantêm os respetivos contratos precários.
Mais grave ainda é ser o próprio Estado a recorrer a este sistema de funcionamento como se verifica na cidade de Castelo Branco em dois serviços estatais.
Urge, portanto, alterar este estado de coisas conferindo aos trabalhadores dos centros de contato os direitos a que justamente devem aceder.
A falta de uma regulamentação específica da profissão, perdida no Parlamento em comissões e grupos de estudo sem que se passe à fase de aprovação de legislação para o setor prejudica todo o país mas, em particular, o nosso distrito onde largos milhares de pessoas trabalham na área.
O RIR considera que, apesar disso, nada obsta a que as condições destes trabalhadores sejam melhoradas eliminando-se desde já um tão elevado índice de precariedade.
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