A Câmara Municipal da Covilhã aprovou esta 6ªfeira, 5 de Setembro, um voto de pesar pela morte do bombeiro Daniel Agrelo e restantes vítimas mortais dos incêndios, bem como um voto de louvor aos populares e operacionais que combateram os fogos.
Em comunicado, o município da Covilhã refere que a comunidade “deve-lhe [a Daniel Agrelo] um profundo agradecimento por tudo quanto deu ao longo da vida, num percurso de dedicação e entrega que foi tragicamente interrompido, deixando todos mais pobres e, em particular, aos que tiveram o privilégio de trabalhar e conviver com ele”.
Apresenta também condolências extensíveis às restantes vítimas mortais dos fogos e votos de rápidas melhoras aos restantes bombeiros feridos no acidente rodoviário.
Os votos de pesar e de louvor foram aprovados, por unanimidade, na sessão pública do executivo liderado pelo socialista Vítor Pereira, autarca que os apresentou a votação.
As condolências que são também extensíveis às restantes vítimas mortais dos fogos.
Daniel Agrelo, dos bombeiros da Covilhã, morreu no dia 17 de agosto, num acidente de viação quando se deslocava para um incêndio rural que tinha deflagrado no concelho do Fundão.
Durante os incêndios que se registaram em agosto, morreram ainda Carlos Dâmaso, de 43 anos, ex-autarca de Vila Franca do Deão, no concelho da Guarda, Adolfo Santos enquanto combatia um incêndio no concelho de Mirandela e o sapador florestal Daniel Esteves, que trabalhava numa empresa privada ligada à proteção da floresta na sequência de ferimentos enquanto combatia um incêndio no concelho do Sabugal.
O executivo deixa ainda um voto de louvor aqueles que estiveram na linha da frente e a todos os que apoiaram as operações e disponibilizaram meios de ajuda e de apoio.
A Câmara destaca “o exemplo das populações que, em cada freguesia, combateram as chamas de forma heroica e empenhada”, e realça, igualmente, o trabalho dos Bombeiros Voluntários da Covilhã, que estiveram no terreno, “sem descanso, e não obstante a perda irreparável que sofreram”.
O louvor é também é dirigido a todos aqueles que foram destacados para o concelho, no âmbito dos fogos florestais.
A Câmara Municipal da Covilhã aprovou ainda, por unanimidade, a isenção do pagamento de taxas urbanísticas para as zonas afetadas pelos fogos.
A isenção irá vigorar pelo período de cinco anos e representa um contributo para ajudar a minorar as perdas sofridas.
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