Em pleno Verão, Castelo Branco, na região Centro de Portugal, transforma-se no centro das atenções com a realização de uma emissão especial da estação portuguesa “TVI” dedicada à diáspora lusa: a “Festa do Emigrante TVI”, que acontece no dia 2 de agosto, integrada no programa do “Festival Mais Solidário”. O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Emídio Sousa, estará presente.
Promovido pela Associação de Apoio “Quatro Corações”, o “Festival Mais Solidário” é uma iniciativa que há anos mobiliza a região e se destaca pelo impacto social do seu trabalho. Este ano, a presença da “TVI” traz uma nova dimensão ao evento, reforçando a ligação afetiva entre Portugal e os seus emigrantes. Mónica Jardim, Nuno Eiró e João Montez lideram a transmissão durante quatro horas, entre as 16h e as 20h, dia 2/8, que contará com atuações de artistas populares e reportagens especiais. O evento será transmitido em direto para todos os territórios onde a TVI Internacional está presente, numa emissão que promete emocionar tanto quem está em Castelo Branco como quem acompanha do estrangeiro.
Mais do que um programa televisivo, a “Festa do Emigrante da TVI” afirma-se como um gesto simbólico e estratégico. Numa região profundamente marcada pela emigração, o evento reconhece o papel da diáspora na construção do país e reforça a importância de iniciativas descentralizadas que valorizem o Interior. Ao mesmo tempo, representa um compromisso contínuo da estação em “aproximar-se das comunidades portuguesas fora de Portugal”, promovendo a cultura, a identidade e os afetos que unem os portugueses, onde quer que estejam. Segundo os responsáveis pela TVI, a ideia é que seja uma “tarde de partilha, emoção, celebração da portugalidade” e valorização de quem constrói Portugal a partir do estrangeiro.
Ana Muralha, presidente da Associação de Apoio “Quatro Corações”, garante que a edição de 2025 será “a maior de sempre”, com um programa “repleto de momentos especiais, com artistas de renome nacional, novas áreas de entretenimento, espaços dedicados à família, e muitas surpresas”. “Acreditamos que esta edição vai bater todos os recordes de participação e de angariação de fundos”, disse. O “Festival Mais Solidário 2025” terá três dias de muita música, animação e convívio. No palco principal, haverá concertos de alguns dos maiores nomes da música: Dia 1 agosto, Bárbara Tinoco, Virgul e DJ Tozo; Dia 2 agosto, Festa do Emigrante – TVI, além de King Bigs, Mizzy Miles, Última Ceia e Sergy; e Dia 3 agosto, Cantar Morangos – Morangos com Açúcar e Luppys.
Em entrevista exclusiva à nossa reportagem, Ricardo Sampaio Maia, 51 anos, diretor de Comunicação da TVI, explicou a importância da aposta no “Festival Mais Solidário” e os contornos desta iniciativa que pretende valorizar as comunidades portuguesas. “A aproximação à diáspora é permanente e transversal a tudo o que fazemos”, sublinhou.
Qual é a importância da "Festa do Emigrante TVI" no contexto do Festival Mais Solidário e como surgiu a decisão de integrar este projeto em Castelo Branco?
A "Festa do Emigrante TVI" representa uma valorização clara do espírito de proximidade que a estação promove e reforça diariamente. A escolha de Castelo Branco, no âmbito do “Festival Mais Solidário”, é natural: trata-se de uma celebração que acontece no início de agosto, precisamente quando muitos emigrantes regressam a Portugal para passar férias junto da família. A TVI é parceira deste Festival há vários anos e, desde o início, sentiu-se motivada a apoiar esta causa tão nobre. A solidariedade é o motor desta iniciativa, promovida pela Associação de Apoio “Quatro Corações”, cujo trabalho tem um impacto social relevante. Ao mesmo tempo, é um evento que junta famílias, promove emoções genuínas e partilha tradições — tudo valores que fazem parte da identidade da TVI.
Por que razão a TVI decidiu associar-se a esta iniciativa e de que forma esta colaboração reforça o posicionamento da estação junto das comunidades portuguesas no estrangeiro?
A ligação da TVI ao “Festival + Solidário” assenta num propósito claro: apoiar uma causa social com resultados concretos nas comunidades onde a Associação atua. Mas há também uma dimensão simbólica e emocional que não pode ser ignorada — esta é uma oportunidade de estreitar laços com as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo. Através da emissão internacional, a TVI é um elo diário entre Portugal e a diáspora, e este tipo de iniciativa vem amplificar essa ligação. É uma forma de mostrar que os portugueses no estrangeiro estão sempre presentes nas nossas escolhas e na nossa missão enquanto canal de proximidade.
Que impacto espera a TVI alcançar com este evento, tanto na valorização da emigração como na promoção da ligação entre os portugueses dentro e fora do país?
Acreditamos que será uma emissão marcante, com impacto real junto dos nossos telespectadores e de todos os que marcarem presença em Castelo Branco. É uma tarde de celebração que junta a televisão à realidade das pessoas, numa festa onde se valoriza a emigração portuguesa, o reencontro com as raízes e a partilha de emoções. Esperamos que quem esteja em Portugal, e sobretudo quem nos vê lá fora, sinta esta emissão como uma ponte afetiva com o seu país.
Qual o programa da Festa e demais detalhes?
A emissão da "Festa do Emigrante TVI" está marcada para sábado, 2 de agosto, entre as 16h e as 20h, em direto de Castelo Branco. Será transmitida na TVI e em todos os territórios onde a TVI Internacional está presente, garantindo que a nossa festa chega a milhares de portugueses espalhados pelo mundo. Sem revelar todos os pormenores, posso adiantar que a apresentação estará a cargo da Mónica Jardim e do Nuno Eiró, com reportagens de João Montez. Será, sem dúvida, uma tarde de partilha, emoção e celebração da portugalidade.
A região de Castelo Branco, assim como o Interior de Portugal, tem uma forte tradição emigrante. Como vê a importância simbólica e estratégica de realizar a Festa do Emigrante precisamente neste território?
É uma escolha com profundo significado. A Beira Baixa é uma região que conheço bem, até por ligações familiares, e que tem uma forte história de emigração. Milhares de beirões partiram ao longo dos anos à procura de melhores oportunidades, mas sem nunca perderem o vínculo à sua terra. Realizar esta festa neste território é também uma forma de valorizar essa memória coletiva e de contribuir para o reconhecimento do interior do país como espaço de cultura, de afetos e de vitalidade social. É importante que mais iniciativas descentralizadas surjam nestas regiões.
O projeto da "Festa do Emigrante" terá continuidade noutras regiões ou evoluirá para outras ações específicas da TVI junto da diáspora portuguesa?
A “Festa do Emigrante” está profundamente ligada ao Festival e à Associação de Apoio “Quatro Corações”, com quem temos uma parceria sólida há já vários anos. No ano passado, por exemplo, levámos até lá o “Somos Portugal”. Esta edição tem um formato diferente, mas o objetivo mantém-se: dar visibilidade a uma causa relevante e aproximar-nos das pessoas. Quanto ao futuro, a TVI está sempre disponível para apoiar iniciativas que envolvam a diáspora portuguesa. A nossa missão é comunicar, unir e emocionar — dentro e fora de fronteiras.
Pode partilhar com os nossos leitores algumas novidades ou próximos projetos da área de Comunicação da TVI relacionados com a promoção da identidade portuguesa e a aproximação aos emigrantes?
A valorização da identidade portuguesa faz parte do ADN da TVI. Somos uma estação que aposta de forma contínua em conteúdos que falam a nossa língua, que mostram as nossas histórias e que refletem os valores e emoções que nos definem. Estamos a preparar novos projetos que reforçam essa ligação à portugalidade e que, naturalmente, serão também relevantes para os nossos telespectadores no estrangeiro. A aproximação à diáspora é permanente e transversal a tudo o que fazemos.
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