Os novos estatutos preveem, desde logo, a alteração do nome da Associação, com o termo “Turístico” a ceder lugar a “Território”, mantendo-se assim a sigla ADXTUR.
O Relatório de Contas de 2024 e a alteração dos Estatutos, nomeadamente a
alteração do nome da Associação, com o termo “Turístico” a ceder lugar a “Território”, em vigor foram os temas em destaque na última Assembleia Geral (AG) da ADXTUR – Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto, que decorreu a 18 de Junho, em Pampilhosa da Serra.
Cerca de três dezenas de parceiros públicos e privados aprovaram, por unanimidade, o exercício financeiro referente ao ano de 2024, que reflete “um ano de transição entre quadros, com desafios acrescidos”, como explicou o presidente da Direção da ADXTUR.
“Era expectável que, nesta altura, estivéssemos já em velocidade cruzeiro na execução do Portugal 2030, com atividades mais diversificadas, o que não se verifica ainda”, justificou Paulo Fernandes, fazendo referência a alguns recuos e alterações nas regras dos instrumentos de financiamento. “Mesmo assim, foi uma atuação resiliente”, considera.
A alteração dos estatutos e a definição de um novo organograma da ADXTUR dominou a segunda parte dos trabalhos.
De modo a responder à evolução do território, às exigências que daí decorrem e acomodar a estratégia da Intervenção Integrada de Base Territorial (IIBT) – Pinhal Interior, e outras que sejamos capazes de construir, é necessário ajustar o modelo de governança da ADXTUR, que se pretende ainda mais abrangente, flexível e aberto aos parceiros e à sociedade civil.
Os novos estatutos preveem, desde logo, a alteração do nome da Associação, com o termo “Turístico” a ceder lugar a “Território”, mantendo-se assim a sigla ADXTUR.
A criação de Conselhos Territoriais representativos da diversidade territorial do Pinhal Interior, permitindo a formação de núcleos e delegações capazes de assegurar uma comunicação mais próxima entre as pessoas e a ADXTUR, são também um dos caminhos apontados.
“Tendo em conta o volume processual e administrativo exigente, é fundamental termos um esqueleto musculado”, refere Paulo Fernandes. “Estatutos mais flexíveis permitem maior amplitude para caminhos já existentes e, por outro lado, permitem a abertura de novos caminhos”, considera.
Após uma profícua discussão no sentido de se assegurar a maior representatividade possível da diversidade dos parceiros na governança da Agência, o documento foi também aprovado por unanimidade.
“Hoje é um dia feliz para a nossa Associação”, concluiu Paulo Fernandes, “pois começamos aqui um novo caminho de desenvolvimento integrado do território, com ferramentas institucionais mais robustas e confiança renovada para respondermos aos desafios do futuro”.
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