"São todos rapazes e raparigas veteranos das Forças de Ocupação de Israel. Estava a pensar em dar-lhes a provar do seu próprio remédio", lê-se nas mensagens.
Um grupo de ativistas pró-Palestina tinha planos para envenenar israelitas durante o festival Boom, que decorre em Idanha-a-Nova entre 17 e 24 de julho. A notícia foi avançada por uma mulher judia à “KAN News”.
A intenção do grupo era infiltrar-se no evento, “porque muitos israelitas vão para lá depois de cumprirem o serviço nas Forças de Defesa de Israel”, disse Sarah à publicação.
“São todos rapazes e raparigas veteranos das Forças de Ocupação de Israel. Estava a pensar em dar-lhes a provar do seu próprio remédio. Acordá-los e fazê-los saber que estão a receber um aviso humanitário para abandonarem as suas tendas, certificarem-se de que estão a uma distância segura e depois incendiarem as suas tendas”, lê-se numa das mensagens partilhadas num grupo de WhatsApp.
“Dizia-lhes que sou o incendiário com mais moral do mundo e depois dava-lhes a gota de estricnina [um veneno tóxico que é proibido em vários países] para os animar”, acrescentou.
“Estricnina no ácido deles não é desmembramento de bebés. Afinal, são todos antigos ou atuais membros das Forças de Ocupação de Israel. O que é um pouco de estricnina para pessoas que rasgaram bebés em pedaços enquanto usavam a roupa interior roubada da mãe”, respondeu outro membro da conversa.
As mensagens foram divulgadas por Sarah, que estava no grupo do Boom Festival para divulgar o seu trabalho enquanto artista. O que os outros não sabiam é que ela própria é judia. Após ter contactado a organização do festival, “nada foi feito a esse respeito”.
Subscreva à nossa Newsletter
Mantenha-se atualizado!
© - Diário Digital Castelo Branco. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por: Albinet