O mandato de Leopoldo Rodrigues à frente da Câmara Municipal de Castelo Branco está a ser alvo de críticas devido ao elevado volume de despesa registado nos últimos quatro anos.
Segundo dados disponíveis no Portal Base, foram celebrados mais de 1.000 contratos públicos, número que não inclui as requisições diretas que não estão sujeitas a divulgação na referida plataforma. A oposição acusa o executivo de uma gestão financeira descontrolada.
De acordo com o movimento independente Sempre, houve uma redução de mais de 7,5 milhões de euros nas contas bancárias do município entre 2022 e 2024, ou seja, em apenas metade do mandato. O movimento lamenta que “estamos a assistir a uma gestão que consome recursos sem apresentar resultados” e sublinha que esta quebra ocorre sem que as promessas eleitorais do atual presidente tenham sido concretizadas.
A oposição vai mais longe ao afirmar que Leopoldo Rodrigues “gastou em quatro anos o que outros executivos levaram anos a fio a amealhar”, pondo em causa a sustentabilidade financeira do município. A redução expressiva da margem orçamental levanta dúvidas sobre a capacidade da autarquia para investir nos próximos anos sem comprometer serviços essenciais ou recorrer a endividamento.
Nas redes sociais, o movimento Sempre tem intensificado a pressão, alertando para o que considera ser uma “gestão que desilude” e afirmando que “Castelo Branco está a perder”. O debate em torno da gestão financeira do município promete marcar o discurso político local nos próximos meses, com a aproximação de novo ciclo autárquico.
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