O Auditório da Casa da Cultura de Oleiros encheu-se de visitantes para a inauguração da exposição “Há sempre a lembrança!”, uma homenagem aos antigos combatentes do Concelho que participaram na Guerra do Ultramar.
Patente até 31 de Maio, a mostra destaca quinze militares naturais de Oleiros que morreram em combate, identificando os seus nomes, freguesias e teatros de operações — Angola, Moçambique e Guiné — e inclui uma homenagem especial a Francisco Martins Pires, distinguido com a Cruz de Guerra de 2.ª Classe, a mais alta condecoração atribuída a um natural do Concelho.
Na cerimónia, o Presidente da Câmara Municipal, Miguel Marques, afirmou: “É nossa obrigação enquanto Câmara Municipal perpetuar a memória de todos aqueles que sendo do nosso Concelho faleceram”, agradecendo também a presença das famílias dos homenageados.
A técnica da Casa da Cultura, Telma Veríssimo, responsável pela recolha de dados e organização da exposição, conduziu uma visita guiada, explicando: “Tivemos acesso às cédulas e aos registos deles, militares. Foi isso que quisemos trazer para vocês: os homens, o homem. Não só os 15 que faleceram em combate e que mais não viram as ruas que os viram crescer, infelizmente.” E acrescentou: “Nós achámos que vocês, as famílias, teriam o gosto de os ver aqui homenageados.”
A exposição inclui também um 16.º militar: “que está a representar todos os militares que regressaram para contar o que foi, porque se nós hoje sabemos o que foi a Guerra do Ultramar, foi porque muitos deles felizmente conseguiram voltar.” O levantamento da informação teve o contributo do Arquivo Histórico Militar.
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