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Castelo Branco: Câmara cria controvérsia ao lançar concurso de teto falso no parque de estacionamento subterrâneo da Devesa

A Câmara Municipal de Castelo Branco está novamente no centro de uma controvérsia, desta vez relacionada com a cobertura do parque de estacionamento subterrâneo da zona da Devesa.

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  • Publicado: 2025-05-08 07:18
  • Por: Miguel Martins

A Câmara Municipal de Castelo Branco está novamente no centro de uma controvérsia, desta vez relacionada com a cobertura do parque de estacionamento subterrâneo da zona da Devesa.

A polémica intensifica-se por surgir poucos meses após outra intervenção municipal controversa: a instalação de uma fonte luminosa na mesma zona, orçada em mais de 700 mil euros. 

O projeto foi amplamente criticado por ser considerado supérfluo face às necessidades urgentes da cidade. Agora, com mais este investimento avultado num equipamento que já deveria ter sido construído com garantias de durabilidade, cresce a desconfiança sobre a gestão de prioridades da Câmara.

A autarquia abriu o concurso público para a instalação de um teto falso, com o objetivo de resolver infiltrações que há vários anos afetam a infraestrutura. A informação consta do portal ACINGOV, dedicado a concursos públicos, sendo também publicado em Diário da República de 2 de maio de 2025, revelando uma previsão de investimento público na ordem dos 253 mil euros, com um prazo de execução de 90 dias.

De acordo com a memória descritiva do projeto, a intervenção surge na sequência de múltiplas queixas sobre a degradação da laje de cobertura, cuja infiltração de águas, com substâncias corrosivas, chegou a danificar viaturas e obrigou à interdição parcial do espaço. A solução encontrada pela autarquia passa pela colocação de um teto falso em alumínio lacado, com características anticorrosivas, destinado a recolher e escoar as águas através de caleiras e sistemas de drenagem, minimizando os efeitos da humidade sobre os utilizadores do parque.

A obra contempla ainda a desmontagem e reinstalação de vários equipamentos de segurança, como câmaras de videovigilância, detetores de incêndio e iluminação, além da substituição de elementos metálicos corroídos e da pintura de paredes. O projeto, embora tecnicamente fundamentado, tem sido alvo de críticas por parte de munícipes, que apontam a solução como paliativa e questionam a ausência de uma intervenção estrutural definitiva para resolver o problema na origem.

 

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