João Ribeiro, deputado do Chega eleito pelo círculo eleitoral do distrito de Castelo Branco, levou a empresa à insolvência com uma dívida de mais de meio milhão de euros.
João Ribeiro levou a empresa à insolvência com uma dívida de mais de meio milhão de euros. Há mais de 130 mil euros em impostos por pagar, assim como mais de 38 mil euros em contribuições à Segurança Social.
Segundo a revista Sábado, há mais de 130 mil euros em impostos por pagar, assim como mais de 38 mil euros em contribuições à Segurança Social.
No dia 15 de Janeiro, a transportadora RJBN, detida pelo deputado do Chega João Ribeiro, foi declarada insolvente pelo Tribunal de Castelo Branco – e a vida do administrador judicial não tem sido fácil. Antes, a 29 de Dezembro de 2024, já tinha tentado entrar em contacto com João Ribeiro por carta, mas veio devolvida com a indicação de “objeto não reclamado”. Mais tarde conseguiu entrar em contacto com um mandatário da sociedade, e pediu à empresa acesso a relatórios de gestão, assim como outros elementos de natureza contabilística, nenhum deles concedido, dificultando a elaboração do relatório.
O administrador judicial fez as diligências possíveis, como uma das visitas que fez à sede, a 3 de fevereiro, onde se deparou com o local ocupado por terceiros, a usar o espaço como armazenamento de palha, um negócio que o deputado do Chega diz ser alheio.
No fim, chegou à conclusão: “a RJBN não apresenta, salvo melhor entendimento, condições que possibilitem a sua continuidade. Com efeito encontrar-se-á operacionalmente inativa ou com reduzida atividade”, lê-se no relatório do administrador judicial deste mês, a que a Sábado teve acesso.
Segundo o relatório, a empresa do deputado do Chega deve mais de meio milhão de euros, “cerca de 541 mil euros, distribuídos por 16 entidades”. Na lista de credores, 172 mil euros são dívidas ao Estado, onde estão incluídos mais de 134 mil euros em impostos à Autoridade Tributária (AT) e 38 mil euros em contribuições ao Instituto de Segurança Social (ISS). Entre as dívidas estão financiamentos do BCP (123 mil euros) e do Santander (110 mil), locações financeiras à Mercedez-Benz (10 mil euros) e BCP (7 mil euros), créditos automóvel 321 Crédito (7.627) e Credibom (1.843).
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