Reflexões, Experiências e Sentimentos em Tempos de Vida Suspensa, é o que o conhecido sindicalista e dinamizador da Plataforma pela reposição das Scuts A23/A25, Luís Garra, vai descrever na apresentação que ocorrerá no próximo dia 5 de Outubro, às 15h30, no Salão Nobre da Câmara Municipal da Covilhã.
Este livro não é um romance e tem uma forte componente de reflexão sindical e política, onde faço registos vivenciados num período temporal muito limitado, que se inicia na Pandemia, interpretados à luz dos meus critérios, opções e ideologia e que podem servir, ou não, de indicadores para o que se passou e, acima de tudo, para o que se vier a passar no futuro.
Neste escrito Luís Garra fala de tempos em que olhávamos desconfiados para o próximo, em que fomos privados dos afectos mais simples como beijar, abraçar, acarinhar, que nos retirou do convívio, da festa, da luta em massa (mas não da luta) e da homenagem aos que nos são queridos e já partiram e em que também fomos privados da liberdade de movimentos, que não a liberdade de pensamento porque, essa, por muito que alguns o tentem, como bem diz o poeta e canta o cantor, não há machado que a corte.
E também fala dos trabalhadores e do seu movimento sindical, dos seus problemas, anseios e acção, fala das acções marcadas (das suspensas e das realizadas), fala dos seus familiares e dos seus amigos, procura analisar e propor e dá a sua opinião sobre os caminhos do futuro. Não são receitas, não é um testamento e não é imparcial e até pode ser polémico e não consensual, o que não me causa particular perturbação.
E, por fim, com ele não pretende dar uma resposta ao retardador, aos que, conscientemente, confundem liberdade de expressão com liberdade de difamação e que minam a sociedade democrática.
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