O atual executivo camarário albicastrense, liderado pelo socialista Leopoldo Rodrigues, tem-se caracterizado pelo seu desempenho negativo na execução dos orçamentos dos anos transatos.
Em conferência de imprensa realizada esta 6ªfeira, 5 de Julho, o SEMPRE, Movimento Independente relembra o Orçamento 2022 – A pior execução orçamental do país;
Orçamento 2023 – O pior investimento do século, com a acumulação de resultado líquidos negativos muito substanciais.
Foi com estas premissas que o Presidente do Município, Leopoldo Rodrigues, apresentou em Novembro de 2023 o Orçamento Municipal para 2024 que foi aprovado e apresentado aos albicastrenses.
“O SEMPRE-MI votou contra, mas o compromisso do Presidente da Câmara foi acérrimo face a este documento tão importante, sendo que é nele que fica espelhada a sua estratégia e as políticas a desenvolver“, afirma Jorge Pio.
O SEMPRE-MI no seu papel de oposição, está muito atento à execução do orçamento e pretende esclarecer todos os albicastrenses sobre a realidade municipal.
“Passados 6 meses o que temos?” perguntam os vereadores da oposição.
A um orçamento inicial já foram feitas duas revisões orçamentais. Se o orçamento inicial era de 68.102.719€, após estas duas revisões temos um orçamento atual que contempla 81.759.021€. Ou seja, desde o início do ano o orçamento já foi revisto em alta, +13.656.302€, a que corresponde um aumento de 20%.
O SEMPRE pergunta que estabilidade é que esta governação oferece?
Mas se esta situação não é original, a questão fulcral prende-se com o resultado que advém destas revisões.
Por um lado, a Câmara teve aumento das despesas de capital (investimento), mas à data de 20 de Junho, apenas teve uma execução de 15%.
E analisando com mais pormenor o Plano Plurianual de Investimentos de 2024, que contempla os investimentos diretamente desenvolvidos pelo Município, dos 30.269.944 €, ainda só foram executados 4.243.371 €, que corresponde a uma execução de 14,02%. Ou seja, estamos a meio do ano e podemos confirmar que este Executivo continua a não concretizar.
Por outro lado, o Movimento Independente afirma que estas duas revisões contemplaram um aumento significativo das despesas correntes.
O SEMPRE relembra que no momento da aprovação do orçamento já tinha afirmado que entendia que as despesas correntes tinham sido retraídas de forma artificial e sem que este Executivo tivesse dados uma explicação de como iria diminuir as despesas face aos anos anteriores.
Constata-se agora que as despesas correntes já aumentaram, em termos de dotação, 4.207.536 €, ou seja, um acréscimo de praticamente 10% face às previsões iniciais. Alem disso, considerando a taxa de execução destas despesas a 20 de junho (41,64%), percebemos que a dinâmica de despesa corrente é completamente diferente da dinâmica da despesa de investimento.
“Que desnorte!!!“ acusa o SEMPRE. “Não se concretizam os investimentos propostos, mas a Câmara continua a gastar muito em termos das despesas do dia a dia.
Mas basta estar um pouco atento à realidade que nos rodeia para que estes números não nos surpreendam. Após quase 3 anos de mandato continuamos a ouvir do Presidente da Câmara, Leopoldo Rodrigues, que 'vai fazer', que 'vai autorizar o concurso para adjudicar o projeto', ou seja, anúncios e propaganda.
E isto acontece porque não há capacidade, não há orientação e falta uma estratégia de suporte à sua ação.
Afinal, o novo impulso apenas resulta em estagnação…. E quem perde é Castelo Branco!" Conclui o SEMPRE -Movimento Independente.
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