Idanha-a-Nova: Mov.PT quer apurar responsabilidade no “caso Cristina Rodrigues"

O processo judicial que o condenou a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova a pagar perto de 450 mil euros à artista Cristina Rodrigues, quantia correspondente ao valor das obras de arte que lhe foram devolvidas “inutilizadas”, levou o Movimento Independente - Por Todos a reagir e a querer saber de quem é a responsabilidade.

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  • Publicado: 2024-04-28 22:24
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Os Vereadores do Mov.PT, dizem já ter questionado o Presidente da Câmara sobre o assunto, já lhe tendo dito que não poderão ser os Munícipes a arcar com esta avultada despesa de centenas de milhares de euros, assim como deverão ser instaurados inquéritos internos, para averiguação do que realmente terá acontecido.

Em nota de imprensa, Movimento refere que “o assunto das obras de arte de Cristina Rodrigues, que teimosamente o Presidente da Câmara, arrasta há anos, na esperança de que um dia tudo se resolva a seu favor ou a responsabilidade recaia sobre os Munícipes, por algo que estes não cometeram.

“Cada vez que o Processo se movimenta em Tribunal, assistimos a declarações e comunicados do Presidente da Câmara, em jeito de vitimização e com o discurso indiciador de que estará a ser alvo de um conto de vigário”, lê-se na nota.

O Movimento afirma, ainda, que todos os recursos e comunicados, têm corrido por própria iniciativa do Presidente da Câmara, alegando serem em nome do Município, mas não levando a matéria ao conhecimento dos Vereadores.

Muitos dos Munícipes, nem se apercebem da situação, quer seja pelo silêncio imposto entre pares, quer seja pela criação de correntes de opinião que tentam construir a ideia de uma injustiça contra o Município, advinda de um apregoado aproveitamento da artista plástica e não da incapacidade de gestão do Presidente da Câmara e seus acólitos. Certo é, que as várias instâncias da justiça, têm dado razão a Cristina Rodrigues.

Dessa forma, o Mov. Por Todos levanta questões, das quais, “Qual terá sido o crime cometido pelo Município, que o levou a esta condenação?” e “Quem, da parte do Município, terá contribuído para esta condenação da ‘Instituição Imaterial’ que é o Município?”

O Presidente da Câmara, deverá clarificar o tipo de gestão interna do Município, nesta matéria, por forma a que se conheça o envolvimento e responsabilização de alguém, pelos danos causados, não caindo a responsabilidade sobre alguma figura abstrata, construída para o efeito.

“São questões a que todos deveremos estar atentos e unidos em favor da defesa do Município e seus Munícipes que, na verdade, nada fizeram para arcar com tamanha injustiça”, conclui o texto do Mov. PT.

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