Vítor Pereira, de 43 anos, sagrou-se hoje o 17.º treinador campeão nacional de futebol pelo FC Porto, em 26 títulos dos “dragões”, logo na temporada em que se estreou como técnico principal na Liga.
Vítor Pereira, de 43 anos, sagrou-se hoje o 17.º treinador campeão nacional de futebol pelo FC Porto, em 26 títulos dos “dragões”, logo na temporada em que se estreou como técnico principal na Liga.
Natural de Espinho, Vítor Manuel de Oliveira Lopes Pereira inscreveu o seu nome nas páginas douradas do FC Porto com a conquista do “bis” para os “azuis e brancos”, numa época contrastante com o “mar de rosas” da anterior, em que era adjunto de André Villas-Boas.
A pesada “herança” que carregou desde a saída, para o Chelsea, do seu anterior chefe de equipa técnica terá sido um dos motivos da enorme pressão que sentiu desde o dia em que foi convidado a sucedê-lo: a 21 de junho de 2011, já com a pré-época em curso.
Com Hulk e James Rodriguez a brilhar, a quem se juntam Fernando, Maicon e Lucho Gonzalez, foram os jogadores chave do plantel portista, que hoje se sagrou campeão nacional de futebol.
Responsáveis, até ao momento, por mais de um terço dos golos dos “dragões”, o brasileiro (14) e colombiano (12) disfarçaram os vários “eclipses” dos três pontas de lança que Vítor Pereira teve ao seu dispor.
Aliás, o assunto “ponta de lança” foi bem cedo uma equação constante no quotidiano dos “dragões”, começando pela saída do colombiano Falcao, a poucos dias do início da época, não permitindo à SAD portista uma “reação” adequada.
O FC Porto reforçou hoje a hegemonia que mantém há muito no futebol português, ao garantir matematicamente a conquista do seu 19.º título nos últimos 28 anos, mais precisamente desde a época 1983/84.
Depois de não terem conseguido mais do que sete troféus nas primeiras 50 edições da prova, contra 26 do Benfica e 16 do Sporting, os “dragões” mandam desde então e, com 26 cetros, ameaçam cada vez mais os 32 dos “encarnados”.
Nos últimos 28 anos, o conjunto portuense apenas não conquistou o campeonato em nove ocasiões, perdendo seis para o Benfica (1986/87, 88/89, 90/91, 93/94, 2004/2005 e 2009/2010), dois para o Sporting (1999/2000 e 2001/2002) e um para o vizinho Boavista (2000/2001), agora “desterrado” na II divisão.
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