Câmara de Lisboa: Seis arguidos no caso que envolve empresa de Joaquim Morão

Três sociedades e os respetivos representantes legais foram hoje constituídos arguidos no processo que motivou a realização de buscas na Câmara Municipal de Lisboa no início da semana, disse à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).

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  • Publicado: 2023-01-20 19:20
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

“Na sequência das buscas, foi, hoje, validada pelo Ministério Público a constituição de seis arguidos, três sociedades e os respetivos representantes legais”, indicou a PGR, sem acrescentar mais nenhuma informação.

Na quinta-feira, em declarações aos jornalistas, Fernando Medina disse ter pedido para ser ouvido no âmbito do processo que motivou a realização de buscas na Câmara de Lisboa, salientando, contudo, que desconhecia “em absoluto” a investigação em curso.

Fernando Medina, que presidiu à Câmara de Lisboa entre abril de 2015 e outubro de 2021, afirmou ainda que a escolha de Joaquim Morão para apoio técnico na gestão e coordenação de obras municipais em Lisboa foi sua e que não se arrepende tendo em conta o perfil do ex-autarca.

Também na quinta-feira, numa nota enviada à Lusa, o ‘histórico’ socialista e ex-autarca de Castelo Branco Joaquim Morão dizia não ter praticado qualquer ato ilícito no âmbito da prestação de serviços de consultadoria à Câmara de Lisboa, manifestando total disponibilidade para colaborar com a investigação.

No mesmo dia, em declarações aos jornalistas à margem da inauguração do novo escritório de uma empresa em Lisboa, o atual presidente do município da capital, o social-democrata Carlos Moedas, disse que as buscas realizadas na terça-feira “se referem a mandatos anteriores”, assegurando que a autarquia “vai colaborar obviamente com a justiça".

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