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Castelo Branco: Moção económica do SEMPRE chumbada na Assembleia Municipal

A moção do SEMPRE - Movimento Independente, apresentada com base na atual conjuntura económica, foi remetida pelo presidente da Câmara na Assembleia Municipal desta 6ªfeira, dia 30 de Setembro, para esta decidir se os apoios são distribuídos diretamente às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) ou às pessoas.

  • Economia
  • Publicado: 2022-10-01 07:27
  • Por: Diário Digital Castelo Branco com Lusa

Leopoldo Rodrigues declarou que “temos de perceber que caminho seguimos e de que forma apoiamos as IPSS ou os utentes. A questão é simples, clara e objetiva. Trata-se de apoios feitos pela Câmara Municipal e temos de decidir se são atribuídos às pessoas ou se continuamos a fazer o que sempre foi feito ao longo dos anos, que é apoiar as instituições”, afirmou o autarca socialista durante a reunião da Assembleia Municipal de Castelo Branco.

A questão dos apoios foi discutida por causa de uma moção que o Sempre – Movimento Independente apresentou naquele órgão, iniciativa que apelidou de pacote de medidas sociais.

A moção, que acabou por ser chumbada, propunha que a Câmara de Castelo Branco desenvolvesse os procedimentos necessários com vista a “assumir a comparticipação de 15% do valor da faturação da eletricidade e gás, suportado pelas pessoas cujo rendimento seja igual ou inferior a 1,5 vezes o IAS (Indexante dos apoios sociais)”.

O Sempre - Movimento Independente propunha ainda o apoio “a todas as pessoas que careçam de apoio de Instituições de Apoio Social no concelho de Castelo Branco”, nomeadamente através de pagamentos mensais de 100 euros para pessoas em residências para idosos, 50 euros para pessoas em centro de dia e 65 euros para pessoas a receber apoio domiciliário.

Após a proposta apresentada em moção pelo Sempre, o presidente da Câmara, Leopoldo Rodrigues, afirmou: “Cumpre a esta Assembleia Municipal decidir que caminho queremos seguir. O apoio às IPSS é sem dúvida também um apoio aos utentes”.

Segundo o autarca, a proposta do Sempre envolvia uma verba de 1,6 milhões de euros, sem incluir o apoio aos cuidadores informais também defendido na moção.

“Faço esta intervenção porque há momentos em que temos de ser claros e escolher o caminho a seguir. Está nas vossas mãos escolher”, concluiu.

A moção do Sempre - Movimento Independente apresentada com base na atual conjuntura, com o aumento dos preços devidos à inflação, designadamente a subida mensal dos preços da eletricidade e gás e a instabilidade esperada para os próximos meses, acabou por ser chumbada pela maioria dos deputados municipais.

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