Jorge Moreira da Silva, apresentou aos militantes e simpatizantes do PSD, as principais propostas da sua candidatura à liderança do PSD, com principal destaque para as propostas relativas aos territórios de baixa densidade, na passada sexta-feira, 20 de Maio, no Auditório da Escola Superior de Educação de Castelo Branco.
Num auditório, com uma significativa presença de jovens, Jorge Moreira da Silva esteve acompanhado por Carlos São Martinho, Presidente da Assembleia Municipal do Fundão, que, para além das honras da casa, fez também uma apresentação do candidato, do seu percurso profissional e político e das linhas transversais ao programa e ao percurso do candidato, com especial destaque para os temas do desenvolvimento sustentável e da coesão territorial, tratados na moção de estratégia global do candidato, mas também temas do seu livro ‘Direito ao Futuro’ e também tratados nos últimos anos pela PCS – Plataforma para o Crescimento Sustentável, da qual o candidato é fundador e o seu principal dinamizador.
Como Mandatário Distrital, Carlos São Martinho fez ainda questão de apresentar a equipa que em cada um dos 11 concelhos do Distrito está a dar a cara pela candidatura de Jorge Moreira da Silva.
A estrutura da candidatura de Jorge Moreira da Silva conta com José Carlos Fernandes, vereador da Câmara Municipal da Sertã, como diretor de campanha; Nelson Carvalho, vice-presidente da distrital da JSD, como mandatário da juventude; Telma Gonçalves, consultora e investigadora na área do desenvolvimento sustentável, como mandatária para o desenvolvimento sustentável; e com José Carlos Beato, engenheiro e diretor geral no Grupo Nabeiro, em Castelo Branco, como coordenador da campanha.
No que respeita à representação dos concelhos, Nuno Almeida Santos, advogado, é o Mandatário de Castelo Branco; Fátima Laranjeira, técnica superior de serviço social, é a mandatária de Vila Rei; Fernando Pereira, ex-autarca, é mandatário da Sertã; Jorge Jacinto, diretor no Sport Lisboa e Benfica, é o mandatário de Proença-a-Nova; João Matias, farmacêutico, é mandatário da Covilhã; Paulo Batista, empresário, é mandatário de Idanha-a-Nova; João Leitão, professor universitário, é mandatário do Fundão; João André Marques, empresário, é mandatário de Oleiros; Edite Candeias, técnica superior de ordenamento de território, é mandatária de Vila Velha; e Mafalda Calamote, técnica administrativa, é mandatária de Belmonte
Na sua intervenção Jorge Moreira da Silva começou por apresentar as linhas centrais da sua Moção de Estratégia Global, sob o título ‘Direito ao Futuro’, onde enuncia quatro metas, 17 objetivos e 13 missões para libertar o potencial de crescimento sustentável de Portugal e para conseguir colocar o país nos primeiros lugares de vários indicadores de desenvolvimento sustentável.
O candidato teve ainda oportunidade de apresentar uma nova agenda de promoção da coesão territorial em Castelo Branco: valorização do capital natural, exportação de eletricidade renovável, valorização da agroindústria, economia digital e reforço do municipalismo. Voltou ainda a reafirmar que “temos de deixar de olhar para o Interior com condescendência e assumir a coesão territorial como uma grande oportunidade para Portugal”.
O candidato explicou em pormenor a sua intenção de “incluir o capital natural na contabilidade pública nacional, remunerar os serviços dos ecossistemas e compensar através de fiscalidade verde, transferências orçamentais e créditos de biodiversidade às populações que vivem em parques naturais e áreas protegidas”.
Mais uma vez colocando a tónica nos recursos e potenciais mal explorados do país, Jorge Moreira da Silva, referiu que “Portugal tem tudo para vencer. Mar, sol, vento, biodiversidade, água. Temos os recursos que representam a economia do futuro e temos de os proteger e valorizar para tornar Portugal líder nos indicadores de desenvolvimento sustentável.”
O candidato terminou com uma palavra para os mais jovens, “estamos a viver a crédito dos jovens quando adiamos a resposta a problemas como: o crescimento económico medíocre; a dívida pública elevada; o envelhecimento da população; a insustentabilidade do sistema de pensões; as desigualdades sociais e territoriais; a precariedade laboral; a elevada carga fiscal; a elevada dependência alimentar e energética do exterior; a dificuldade no acesso a habitação condigna.”
A sessão foi em formato de diálogo e no final, e durante cerca de uma hora, o candidato respondeu às muitas questões levantadas pelos participantes, muitas delas relacionadas com o plano estratégico para o desenvolvimento do país e para os territórios de baixa densidade e a sua conjugação com o desenvolvimento sustentado, e outras relativas ao modelo de oposição que pretende implementar bem
como para as mudanças que preconiza para o próprio PSD, no sentido de o modernizar e de o aproximar dos cidadãos.
Para Jorge Moreira da Silva este é tempo de refundar o PSD, e um momento único para preparar uma alternativa de governação que galvanize os portugueses e que permita ao PSD voltar a liderar o país, considerando-se o melhor candidato para tal, quer pelo seu percurso, quer pelo seu programa, para o partido e para o país, quer ainda pelo facto de nunca ter dividido e por isso mesmo ter mais capacidade para unir dentro e em volta do partido.
© - Diário Digital Castelo Branco. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por: Albinet
