


O salário mínimo das 180 trabalhadoras das confeções Carveste, em Belmonte, referente a janeiro, foi pago em cinco prestações e fevereiro ainda está por entregar, queixaram-se hoje as funcionárias à porta da Câmara de Belmonte.
O salário mínimo das 180 trabalhadoras das confeções Carveste, em Belmonte, referente a janeiro, foi pago em cinco prestações e fevereiro ainda está por entregar, queixaram-se hoje as funcionárias à porta da Câmara de Belmonte.
Desanimadas com os constantes atrasos, que dizem durar já há três anos, concentraram-se junto ao edifício dos Paços do Concelho e pediram ajuda à autarquia para resolver o problema.
O Sindicato Têxtil da Beira Baixa (STBB) pede ao município que faça pressão para o Governo e entidades públicas desbloquearem apoios financeiros que permitam acabar com os problemas de tesouraria.
A última prestação do salário de janeiro foi paga em março e, quanto ao salário de fevereiro, a administração ainda só propôs o pagamento de metade, no próximo dia 23.
Está ainda em dívida uma parcela de 200 euros do subsídio de férias de 2009.
Ao fim da manhã, uma delegação do STBB foi recebida por um vereador, Mário Tomás, que prometeu encaminhar os pedidos.
O sindicato entende que a Carveste "é viável" e deve beneficiar "das medidas anunciadas pelo Governo para apoiar pequenas e médias empresas", nem que para isso se imponham mudanças na administração da fábrica, destaca Luís Garra, presidente do STBB.
Para aquele responsável "o que é preciso é encontrar uma solução para acabar com este sufoco permanente de trabalhar e não receber, porque o que está em causa são salários muito baixos".
Luís Garra considera penosa a tarefa de gerir um salário bruto de 485 euros, pago com atraso e em prestações, sobretudo "tendo em conta que há casais em que os dois elementos trabalham na fábrica".
Há um ano, a Carveste empregava 230 pessoas, hoje são 180 que produzem peças de vestuário pedidas por medida e sem marca própria, uma das lacunas apontadas pelo STBB.
Apesar das tentativas, não foi possível contactar a administração da fábrica.
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