Quando foi a parceria entre a Câmara Municipal de Castelo Branco e a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB) apresentou, no passado dia 21 de Dezembro 2021, o Posto de Testagem à Covid-19 instalado no centro cívico de Castelo Branco, nas instalações do antigo restaurante Domvs, foi afirmado pelo presidente do conselho de administração da ULSCB, José Nunes, que a Unidade iria disponibilizar enfermeiros e técnicos de patologia clínica, sendo que a Câmara Municipal iria disponibilizar as instalações e apoio logístico e administrativo.
Todavia, o Diário Digital Castelo Branco (DDCB) veio posteriormente a saber que, afinal, a entidade responsável pelos serviços de testagem e sua avaliação é do grupo privado Germano de Sousa (https://www.germanodesousa.com/postos-de-colheita/centro-de-testes-covid-19-em-tenda-central-da-cm-castelo-branco/)
O DDCB contactou o Presidente da Câmara Municipal, Leopoldo Rodrigues, assim como, o presidente da ULSCB, José Nunes, para que nos esclarecessem porque razão foi omitido, à comunicação social, que era o Grupo Germano de Sousa S.A. que iria prestar o serviço de enfermagem e patologia clínica no Posto de Testagem gratuita, aquando da sua apresentação, e que nos revelassem qual o valor monetário do contrato com este grupo privado.
O presidente da Câmara Municipal apenas nos disse que "os dados são enviados para o SNS e tratados em conjunto" e afirma que a participação de um laboratório foi referida na apresentação do Posto de Testagem gratuita, só não se mencionou o nome do mesmo.
Já o Gabinete do presidente da ULSCB, José Nunes, também questionado pelo DDCB, declarou que "o número de testes feitos no posto de testagem gratuita, localizado no Centro Cívico de Castelo Branco, que o mesmo é da responsabilidade da Câmara Municipal, e a ULSCB apenas colaborou disponibilizando alguns dos recursos humanos", lê-se no texto enviado ao DDCB pelo Assessor do Conselho de Administração da ULSCB, Jorge Fraqueiro,
Ficando-se sem se saber qual o valor monetário que o Grupo Germano de Sousa S.A. cobrou pelo serviço, a incidência do vírus SARS-CoV-2 aumentou, esta 4ª-feira, dia 5 de Janeiro, para um máximo histórico, com uma tendência fortemente crescente a nível nacional, que se faz sentir nos internamentos em enfermaria, embora os cuidados intensivos se encontrem a cerca de 60% do nível de alerta.
Os internamentos em Unidades de Cuidados Intensivos mantêm “uma tendência estável” e a mortalidade reduziu, mantendo também “uma tendência estável”, para um valor inferior ao linear determinado pelo Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doença ECDC (na sigla em inglês), de 20 óbitos a 14 dias por 100 mil habitantes, afirmou Pedro Pinto Leite, da Direção-Geral da Saúde, na reunião do Infarmed.
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