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Empresária de Vila Velha de Ródão distinguida com Prémio Empreendedor 50+

 A Santa Casa da Misericórdia e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Velha de Ródão foram os beneficiários do Prémio Empreendedor 50+ da região Centro, cuja segunda edição distinguiu a empresária Manuela Carmona, da Adega 23.

  • Economia
  • Publicado: 2021-11-23 17:14
  • Por: Diário Digital Castelo Branco/Lusa

“Este é um prémio de todos aqueles que me ajudaram a chegar ao que sou hoje. A Adega 23 foi pensada, não só para fazer vinho, mas também para receber os amigos”, afirmou a médica e empresária Manuela Carmona, durante a cerimónia de atribuição do Prémio Empreendedor 50+ da região Centro, que decorreu hoje nas instalações da Adega 23, em Sarnadas de Ródão.

O prémio consiste na atribuição de dois vales no montante total de cinco mil euros que, posteriormente é atribuído pelo empresário vencedor a instituições da região Centro, que realizem atividades de natureza social e cultural.

Uma dessas instituições é escolhida pelo empresário distinguido, recebendo um prémio de quatro mil euros, e a outra é indicada pela entidade parceira que propôs o empresário distinguido, que tem um prémio de mil euros.

No caso desta segunda edição, Manuela Carmona, escolheu a Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão para receber os 4.000 euros.

Já o vale de 1.000 euros foi atribuído à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Velha de Ródão, sob proposta da Direção Regional de Agricultura do Centro, entidade que propôs a empresária da Adega 23.

O Empreendedor 50+ da região Centro foi criado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e conta com a colaboração de 25 instituições parceiras.

O objetivo do prémio é reconhecer e divulgar publicamente empreendedores com histórias de vida inspiradoras, promover o espírito empresarial e empreendedor entre a população mais velha e sensibilizar para a importância do empreendedorismo em pessoas com 50 ou mais anos e à criação de novos incentivos.

Durante a cerimónia, a presidente da CCDRC, Isabel Damasceno, realçou o facto de a escolha do vencedor da sua segunda edição ter recaído numa empresária e num projeto situado no Interior do território.

“Nós [CCDRC] somos apenas o instrumento que organiza. Obrigado por este exemplo que dá à comunidade de Vila Velha de Ródão com um projeto extraordinário e com a construção desta adega”, afirmou.

Já a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, disse que a criação deste prémio “mostra aos velhos do Restelo que a Administração Pública também inova”.

“Temos empreendedores [com mais de 50 anos] que criam riqueza, valorizam os territórios e são mais felizes. Este prémio tem um grande significado porque é atribuído na Beira Interior, onde se tem dado [no setor vitivinícola] um salto qualitativo extraordinário. Hoje os vinhos da Beira Interior são cada vez mais conhecidos nacional e internacionalmente”, sublinhou.

A governante realçou que este salto qualitativo só foi possível com o trabalho de gente que apostou na inovação e na capacitação.

“A Adega 23 veio também contribuir para isso. A única forma de trabalhar um território é trabalhar em rede”, concluiu.

O projeto da Adega 23 arrancou em 2015, com a plantação de 12 hectares de vinha, com castas escolhidas e do gosto de Manuela Carmona, e adequadas à região de Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco.

A médica e empresária, com 60 anos, desenvolveu toda a sua carreira profissional em Lisboa. O projeto nasceu da vontade de fazer algo diferente e a escolha recaiu em Vila Velha de Ródão, onde tem as suas raízes familiares.

O fascínio pelo mundo dos vinhos ajudou, tal como a sua paixão pela arquitetura, da qual a Adega 23 é um exemplo edificado.

O resto nasceu – como refere Manuela Carmona – do lema “paixão, ousadia e determinação”. 

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