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Fundão: Câmara vai dar preferência a bancos que financiem empreendedores

A Câmara Municipal do Fundão vai passar a escolher os bancos com que trabalha pelo crédito que disponibilizem para empreendedores locais, disse hoje à agência Lusa o presidente da autarquia, Paulo Fernandes.

 

  • Economia
  • Publicado: 2012-03-06 09:09
  • Por: Diario Digital Castelo Branco

A Câmara Municipal do Fundão vai passar a escolher os bancos com que trabalha pelo crédito que disponibilizem para empreendedores locais, disse hoje à agência Lusa o presidente da autarquia, Paulo Fernandes.

O município pretende "fomentar a criação de novas empresas, mas para que boas ideias se transformarem em bons produtos é essencial ter mecanismos de financiamento", que na crise atual são de difícil acesso, sublinhou.

Assim, a partir de agora, "na relação com os bancos, vamos fazer uma consulta pública e realizar os nossos movimentos consoante as garantias de apoio a projetos de empreendedorismo local", disse o autarca, para quem, se trata de matéria em que a autarquia tem "total autonomia" para decidir.

Cada banco deverá elaborar uma proposta de produto, com base num regulamento que defina as regras de atribuição de capital aos promotores dos novos negócios.

Segundo Paulo Fernandes, apesar do endividamento das câmaras à banca, os municípios continuam a ser importantes clientes, pelo que têm poder para negociar medidas como esta.

No último ano, o município movimentou "cerca de 30 milhões de euros", destacou.

Para além de procurar incentivar o empreendedorismo, a Câmara do Fundão vai reduzir as empresas municipais de quatro para uma, disse o presidente à agência Lusa.

A Fundão Turismo e a empresa do Mercado Abastecedor da Cova da Beira vão juntar-se à Viver Fundão, de gestão de parques industriais e que passará a ser a "empresa chapéu".

A empresa de inserção profissional Fundão Verde vai ser extinta em junho, uma vez que termina o período de sete anos com estatuto de instituição de integração.

Segundo Paulo Fernandes, a redução resulta "da necessidade de ajuste à realidade", com necessária "racionalização dos serviços".

De acordo com o presidente da autarquia, "este parece o melhor momento e o município vai fazê-lo, independentemente do que venha a ser determinado em termos legais".

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