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Câmara da Covilhã fecha 2020 com 5 milhões de euros em tesouraria

A Câmara da Covilhã encerrou as contas de 2020 com 5,3 milhões de euros no saldo de gerência e mantém o caminho da redução da dívida, segundo afirmou o presidente daquele município do distrito de Castelo Branco, Vítor Pereira.

  • Economia
  • Publicado: 2021-06-01 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco com Lusa

"No resultado orçamental de 2020, verificou-se um aumento do saldo de gerência ao longo dos últimos três anos, o que é, nem mais nem menos, o corolário da recuperação financeira encetada desde finais de 2013", afirmou no fim da última reunião privada do executivo.

O autarca falava no âmbito do Relatório de Gestão e Contas de 2020, que foi aprovado por maioria, com os votos a favor dos vereadores do PS e do vereador independente Carlos Pinto e com o voto contra do vereador do CDS-PP, Adolfo Mesquita Nunes, que esteve presente por videoconferência.

Nas habituais declarações aos jornalistas, realizadas já após a sessão, o presidente da Câmara destacou o resultado do saldo de gerência como o resultado do esforço financeiro que o município tem realizado para ter boas contas, desde que foi eleito.

Para o autarca, o valor do saldo de gerência mostra que a saúde financeira da câmara tem vindo a aumentar, tendo passado de 134 mil euros, em 2017, para os 5,3 milhões de euros, em 2020.

Vítor Pereira também fez questão de sublinhar que esta liquidez financeira permite pagar a "tempo e horas", evitando assim que os concursos fiquem desertos e permitindo avançar com a imediata concretização de obras que conquistam financiamento.

Segundo referiu, a autarquia está a realizar pagamentos a "nove dias", havendo casos que é logo no dia seguinte, numa estratégia de pagar "praticamente à cabeça", que contribui para "baixar significativamente" os custos.

Além disso, rejeitou a crítica do vereador centrista relativa ao facto de o município ter mantido esta verba em tesouraria, num ano de pandemia.

"Estes cinco milhões de euros não estão lá para exibirmos, estão lá para honrarmos os nossos compromissos com os mais variados fornecedores da Câmara. Queremos é continuar a ter a credibilidade junto deles para que as nossas obras sejam concorridas e sejam feitas", disse.

Vincou ainda que e o valor do investimento rondou os 10 milhões de euros e que a receita global do município foi de 43,3 milhões de euros, o que representa uma taxa de execução de 87,55% relativamente ao orçamentado.

Na despesa, o valor fixou-se nos 38 milhões de euros, com uma taxa de execução de 76,82%.

Já ao nível do passivo, o autarca esclareceu que o valor global é de 46,5 milhões de euros e que o passivo exigível (dívida bancária) está nos 35 milhões de euros, isto é, cerca de quatro milhões abaixo do limite máximo de endividamento.

Vítor Pereira frisou ainda que a amortização da dívida continua "num bom ritmo", mas não estabeleceu comparações diretas com o último ano, dado que esta foi a primeira vez que a prestação de contas foi elaborada em harmonia com o novo Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas (SNC-AP), que passou a agrupar e a considerar determinados pontos e rubricas de forma diferente.

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