Covid-19: Madeiro de Penamacor assinalado com programação Online

O Madeiro de Penamacor, considerado o maior do país, não decorrerá este ano nos moldes habituais e de forma organizada, face à covid-19, mas a tradição será assinalada com ações 'online', disse o presidente do município.

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  • Publicado: 2020-11-28 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Tradicionalmente organizado pelos jovens que completam 20 anos, com o apoio da autarquia, o evento junta normalmente milhares de pessoas na vila, nos dias 08 de dezembro (transporte do madeiro até ao adro da Igreja Matriz) e no dia 23 dezembro (momento em que a fogueira é ateada), mas, este ano, as ações terão um caráter diferente e menos repartido.

"Teremos um Natal diferente, diferente em todo o lado. Naturalmente que não é impossível termos o grandioso cortejo [da chegada do madeiro]", disse o presidente da Câmara, António Luís Beites, acrescentando que também não haverá condições para organizar o momento de dia 23.

Sublinhando que é preciso sentido de "muitíssima responsabilidade" em relação à pandemia, o autarca daquele município do distrito de Castelo Branco adiantou que a Câmara está a preparar algumas ações em formato digital.

Segundo adiantou, para assinalar simbolicamente a noite de 23 de dezembro, está a ser preparado um momento cultural online "ajustado a esta realidade" e ancorado na memória das edições dos últimos anos.

"Queremos que a população que vive ou é natural de Penamacor possa reviver aquele momento de forma 'online', gratuita e segura", realçou.

A autarquia mantém, por outro lado, a aposta "Penamacor Vila Madeiro", essencialmente em formato digital e com algumas ações que estão a ser delineadas no sentido de ajudar o comércio local, mas sem atividades que propiciem aglomeração de pessoas e cumprindo sempre todas as normas da Direção Geral da Saúde.

"Estamos a ver qual o modelo que podemos seguir para ajudar a dinamizar comércio local, principalmente nesta altura que economicamente costumava ser interessante para o nosso comércio, mas teremos de adaptar tudo isso e colocar, obviamente, o problema da saúde pública em primeiro lugar", concluiu.

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