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Politécnico de Castelo Branco tem equilíbrio orçamental pela primeira vez em 5 anos

O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) vai chegar ao final do ano numa situação de equilíbrio financeiro e sem necessidade de reforço orçamental extraordinário, pela primeira vez em cinco anos.

  • Educação
  • Publicado: 2020-10-27 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco com Lusa

"No momento em que assinalamos os 40 anos de vida" do Instituto, "conseguimos de facto esse equilíbrio financeiro e temos as contas certas e fora do vermelho até ao final do ano", afirmou o presidente do IPCB, António Fernandes.

O responsável, anunciou este superávite orçamental durante a sessão pública de abertura da escola de queijeiros, que decorreu na Escola Superior Agrária (ESA) de Castelo Branco. O presidente explicou que no caso do IPCB houve reforços orçamentais, por parte do Governo, da ordem de 1,5 milhões de euros entre 2015 e 2018.

"Em 2019, tivemos um reforço de 422 mil euros e, em 2020, não vamos precisar de pedir um reforço no final do ano, contrariamente aquilo" que vinha acontecendo "num passado relativamente recente”.

“Tínhamos de fazer orçamentos considerando uma receita extraordinária para apresentarmos um orçamento equilibrado e, depois, no final de cada ano, víamo-nos na necessidade de pedir um reforço à tutela", relatou.

António Fernandes sublinhou que a instituição teve também um aumento de orçamento que foi comum a todas as instituições de ensino superior público (na casa dos quatro por cento face ao ano anterior), para fazer face às valorizações salariais, e de acordo com o compromisso assumido pelo Governo.

O equilíbrio das contas da instituição deve-se fundamentalmente ao trabalho que tem vindo a ser feito ao longo do seu mandato enquanto presidente do IPCB. Tem havido "um cuidado muito grande" no plano das contratações, nomeadamente, a nível dos professores contratados além quadro.

"Tivemos esse cuidado ao nível do número de docentes contratados e também da condição em que os contratamos. Tentamos fazer um trabalho com os conselhos técnico-científicos e com os diretores das escolas, de forma a que os professores da casa, de carreira, assumissem na maior parte dos casos a responsabilidade das unidades curriculares e estamos a contratar principalmente assistentes convidados e menos professores adjuntos convidados", frisou.

Instituto está Cada, vez mais, a fazer o aproveitamento possível dos docentes da instituição, em função da sua área de formação e da sua área de investigação, realçou António Fernandes.

"Temos feito esse trabalho, aproveitando e promovendo cada vez mais os recursos humanos que temos disponíveis, no sentido de evitar contratações", pois "temos esses recursos humanos disponíveis".

Ainda não foram adotadas algumas decisões gestionárias, designadamente em relação aos cursos técnicos superiores profissionais, para só se porem em funcionamento "aqueles que têm viabilidade do ponto de vista financeiro", concluiu.

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