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Váatão Teatro Castelo Branco de volta ao palco

O Váatão Teatro de Castelo Branco retorna aos palcos para nova temporada de teatro e outros espetáculos performativos. 

  • Cultura
  • Publicado: 2020-09-28 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Após ter visto cancelados 13 espetáculos, entre os meses de  março e setembro, devido ao estado de emergência, o Váatão regressa já no dia 3 de outubro, ao Centro Cultural de Alcains, às 21:30, com a peça “As Farsas”, com entrada gratuita.

O espetáculo apresenta um compacto de duas curtas peças, de carácter predominantemente caricatural, ao género do teatro do séc. XVI. Recorrendo aos artifícios da época e explorando os diferentes tipos de cómico, como o de situação e de linguagem, pretende - se convocar a boa disposição do público com duas pequenas comédias de enredos divertidos e inesperados. Cada Farsa encobre e descobre um embuste fazendo-nos acreditar que algo falso é real. Uma crítica bem-humorada, à mentira, à dissimulação e ao oportunismo. Em “Funesta Ideia”, D. Pretúcio, homem de alta condição social, mas igualmente insolente e autoritário, desconfia da esposa. Em desespero de causa, por sentir-se traído, aceita o auxílio de Arlequim, seu moço de recados, que o convence a pôr em prática uma ideia inusitada para confirmar o amor e a fidelidade da sua esposa. Em linha estreita com a estética da Comédia dell Arte: D. Pretúcio, o marido rico, Isabela, a esposa submissa, Ernestina, a fiel criada e Arlequim, o moço de recados,  são os protagonistas desta peça, cujos estereótipos e enredo se mobilizam neste género teatral. Um texto simples e descomprometido, que comporta de forma subtil um argumento intemporal, da autoria de Maria da Luz Lopes, encenadora e diretora artística do Váatão Teatro de Castelo Branco. 

Na “Farsa de Um Médico à Força” uma mulher, sentindo-se injustiçada pelos maus tratos do marido, decide vingar-se. Aproveitando uma situação inesperada, em que a criada de uma nobre Sra procura um médico competente, convence-a de que o seu marido, embora sendo modesto lenhador, é na verdade um notável médico, sábio e bastante excêntrico, pois os seus talentos só se revelam à força de pauladas. Ele é o único capaz de curar a filha da nobre Sra, que, ao ver-se obrigada a casar com um velho rico, emudeceu. 

Um texto adaptado, por Horácio Jorge, do original “Médico à Força” do dramaturgo francês Jean-Baptiste Poquelin, mais conhecido como Molière, um dos grandes mestre da comédia satírica do sec. XVII

As peças têm a Encenação de Maria da Luz Lopes; Cenografia de Horácio Jorge e Maria da luz Lopes; Guarda-roupa: Maria da luz Lopes; Fotografia e grafismo de Filipe Paussão; Ilustração de Jorge Portugal; Carpintaria de Raúl Afonso; Costura de Alzira Azevedo e Adereços cénicos de Antiquário Séculos d’Arte. A Interpretação a cargo de Ana Antunes; Fernando Paussão; Francisco Rebelo; Horácio Jorge; João Lopes; Luz Lopes; Margarida Calaveiras; Mariline Santos ; Miguel Santiago e Tânia Bento

Músicos: Catarina Baptista; Diogo Patrício; Hadewych Steenbergen; João Paulo Leitão; Colaboração de Beatriz Jorge


 

 Também no dia 3 outubro, às 16:00, o Váatão estará presente no evento “Patas e Patudos”, no Parque da Cidade, em Castelo Branco, com o seu projeto “Fanfarra” - um agrupamento musical e recreativo, composto por seis músicos, com instrumentos de sopro e percussão: Clara Alves; Diogo Falcão; João Pedro Lopes; Renato Amaral; Ricardo Brito e Vitor Ávila. 

A contribuir para a animação, estarão ainda duas outras personagens de animação de rua. Beatriz Rebelo e Guilherme Aguiar.

 

No dia 25 de outubro será a vez do público infantil ser convidado a ir ao teatro. O Váatão apresenta neste dia a sua peça “O Pirata ZéCarias, Aventuras e Tropelias”, no Cine Teatro Avenida, uma matiné às 17h00. Numa aventura passada a bordo de um navio, o capitão ZéCarias e os seus dois marujos, tolos e trapalhões, partem em busca de um tesouro perdido. Cruzando mares e tempestades, numa louca aventura de caça ao tesouro, cheia de surpresas, música e alegria, esta tripulação vai descobrir um tesouro único. 

Um espetáculo divertido e de grande cumplicidade com o público que nos remete para o valor dos afetos. Um texto original da autoria de Maria da Luz Lopes que assina também a encenação; música e sonoplastia de Fernando Paussão e interpretação de Guilherme Aguiar; Maria Luz Lopes e Tânia Bento.

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