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Câmara da Covilhã reduziu dívida em em 7 milhões de euros em 2019

A Câmara da Covilhã reduziu sete milhões de euros à dívida municipal em 2019, passando de mais de 76 milhões registados em 2018 para 69,3 milhões de euros, anunciou hoje o presidente daquela autarquia do distrito de Castelo Branco.

  • Economia
  • Publicado: 2020-05-29 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco/Lusa

"Continuamos a ter boas contas, contas certas e contas arrumadinhas e na boa trajetória da recuperação que encetamos em 2013, tendo em vista devolver à Câmara a credibilidade que ela deve ter junto dos munícipes, dos seus credores e dos seus fornecedores", afirmou Vítor Pereira (PS).

O autarca falava aos jornalistas após a reunião privada do executivo, durante a qual a prestação de contas relativa a 2019 foi aprovada por maioria, com o voto contra do CDS-PP.

Segundo especificou, a maior fatia da redução foi realizada na dívida bancária, que em final de 2018 era superior a 37 milhões de euros e que passou 31,2 milhões, no final de 2019.

Vítor Pereira também destacou ainda que a execução orçamental da receita foi de 35,6 milhões de euros, valor que traduz numa taxa de execução de 80,5% e que, garantiu, só não foi superior devido aos atrasos que tem havido no Portugal 2020.

Números que mereceram uma interpretação diferente do vereador do CDS-PP, Adolfo Mesquita Nunes, que era o único vereador da oposição presente no momento da votação.

No fim da sessão, em declarações aos jornalistas, Adolfo Mesquita Nunes garantiu que a taxa de execução do município não passou os 75% do valor proposto e que o nível de investimento está com taxas de execução que rodam os 35%.

O vereador centrista sublinhou que apenas na despesa de pessoal se consegue uma execução de 100% e frisou que nas restantes rubricas as taxas são muito baixas, tendo dado como exemplo o ponto da Educação que, segundo garante, não passou de 28%.

"Isto mostra que estamos em mínimos históricos de investimento e que, mais do que gerir a decadência notória da Covilhã nos últimos anos, este executivo revela que apenas é capaz de gerir a sua própria decadência. Só se consegue gastar três quartos e só se consegue arrecadar 80% e não consegue concretizar, do ponto de vista do investimento, nada que seja relevante", afirmou.

Críticas que Vítor Pereira rejeita, considerando que a leitura feita por Adolfo Mesquita Nunes é "deturpada" e baseada num "lapso" que não tem em conta o atraso dos fundos comunitários.

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