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Covid-19: Câmara da Covilhã adia pagamento de rendas municipais

A Câmara da Covilhã determinou o alargamento do prazo para o pagamento das rendas de habitação municipal e dos espaços comerciais, bem como a suspensão dos despejos como medida de apoio face à pandemia da covid-19.

  • Economia
  • Publicado: 2020-03-31 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco/Lusa

A Câmara da Covilhã determinou o alargamento do prazo para o pagamento das rendas de habitação municipal e dos espaços comerciais, bem como a suspensão dos despejos como medida de apoio face à pandemia da covid-19.

Os inquilinos que tenham registado uma redução dos seus rendimentos em resultado dos difíceis tempos que vivemos e tenham dificuldades no pagamento da renda da habitação municipal e de espaços municipais comerciais arrendados ou em regime de locação podem beneficiar do regime excecional e temporário de mora no pagamento de rendas, sem qualquer penalização pelo atraso no pagamento, a qual vigorará até 30 de junho", refere aquele município do distrito de Castelo Branco, em comunicado enviado à agência Lusa.

Esta autarquia, que é presidida por Vítor Pereira, refere que a medida tem "efeitos imediatos" e que, deste modo, o município não procederá ao débito bancário da cobrança das rendas no decorrer dos meses de abril, maio e junho.

"No entanto, cada inquilino receberá, por via postal, uma referência de multibanco que possibilitará proceder à liquidação mensal da respetiva renda, caso seja essa a sua opção", ressalva.

A informação também acrescenta que "os inquilinos que não procederem ao pagamento mensal da renda referente aos meses de abril, maio e junho, deverão, até ao final deste último mês, apresentar um plano de pagamento em prestações para solver a sua dívida".

Além disso, a Câmara da Covilhã também determinou a "suspensão imediata de despejos referentes a quaisquer contratos de arrendamento deste tipo".

Para beneficiar da presente medida, os cidadãos deverão contactar a Divisão de Ação Social e Saúde (275 330 648) ou a Divisão de Serviços Jurídicos e de Património (275 330 600), e manifestar a vontade de aderir a esta possibilidade.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 791 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 38 mil.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 160 mortes, mais 20 do que na véspera (+14,3%), e 7.443 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 1.035 em relação a segunda-feira (+16,1%).

Dos infetados, 627 estão internados, 188 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.

Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

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