A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova aprovou, por maioria, o orçamento para 2020, no valor de 24 milhões de euros, valor idêntico ao deste ano, e que privilegia as áreas da educação, ação social, saúde, ambiente e economia.
A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova aprovou, por maioria, o orçamento para 2020, no valor de 24 milhões de euros, valor idêntico ao deste ano, e que privilegia as áreas da educação, ação social, saúde, ambiente e economia.
O orçamento deste município do distrito de Castelo Branco, presidido pelo socialista Armindo Jacinto, foi aprovado, por maioria, na última reunião de Câmara, com o voto contra do vereador do PSD, António Moreira, tendo agora que ser aprovado pela Assembleia Municipal.
"A prioridade incide sobre a implementação de políticas públicas em prol da coesão económica e social do nosso concelho, numa lógica de progresso e desenvolvimento sustentado, que privilegia as áreas da educação, ação social, saúde, ambiente e economia", explicou o presidente da câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto.
O autarca sublinha que, em 2020, o município pretende reforçar a sua capacidade de resposta aos anseios da população, satisfazendo as necessidades coletivas dos munícipes de Idanha-a-Nova, turistas e investidores e ajudar a traçar o caminho do desenvolvimento sustentável do concelho.
"Entendemos, por isso, que o orçamento não deverá ser planeado como um instrumento demasiado estático ou rígido, mas sim como um processo dinâmico, flexível e, portanto, adaptável a uma realidade sempre em mudança", afirmou.
Adianta ainda que os números mais recentes demonstram um "histórico de respeito" em relação ao município de Idanha-a-Nova no panorama nacional, sendo que a autarquia continua a apresentar uma situação financeira equilibrada e a trabalhar diariamente para criar melhores condições de vida para os seus munícipes e mais oportunidades para instituições e tecido empresarial.
"Os resultados demonstram que estamos no caminho certo. O mais animador dos indicadores advém da análise dos fluxos migratórios, pois, pela primeira vez em 70 anos, Idanha-a-Nova está à beira de atingir resultados positivos, ou seja, começa a ser favorável a diferença entre o número de pessoas que saem e aquelas que se mudam para o nosso concelho", sustentou.
Armindo Jacinto realça que, em 2020, o executivo socialista que lidera pretende continuar a desenvolver uma estratégia centrada na promoção da qualidade de vida, na captação de investimento e na criação de riqueza e de emprego, através das políticas refletidas nas Grandes Opções do Plano.
Já o vereador do PSD, António Moreira, sublinhou que se trata de um orçamento não muito diferente dos anteriores orçamentos apresentados pelo executivo de Armindo Jacinto.
"Não é muito diferente dos outros [orçamentos] e não se nota nenhuma melhoria substancial das suas políticas no concelho. No nosso entender [PSD], este não será o melhor caminho para o desenvolvimento do concelho de Idanha-a-Nova. Em sete anos, a zona industrial não tem uma única fábrica", afirmou.
António Moreira realçou ainda o aumento das despesas com o pessoal, que correspondem a cerca de 27% do orçamento.
"Esta percentagem sobe para os 34% se formos comparar com as receitas correntes. Para o PSD, é exagerado para um concelho como Idanha. Não é com políticas deste tipo que damos a volta ou conseguimos instalar aqui empresas", concluiu.
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