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Aluno da Universidade da Beira Interior cria aplicação para ajudar gestão do espaço público

Um aluno da Universidade da Beira Interior (UBI) criou uma aplicação através da qual as pessoas podem identificar problemas e deixar sugestões de melhoramento urbano com vista a uma melhor gestão do espaço público. 

  • Educação
  • Publicado: 2019-08-01 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Um aluno da Universidade da Beira Interior (UBI) criou uma aplicação através da qual as pessoas podem identificar problemas e deixar sugestões de melhoramento urbano com vista a uma melhor gestão do espaço público, anunciou hoje aquela instituição.

Em comunicado enviado à agência Lusa, esta universidade sediada na Covilhã, distrito de Castelo Branco, especifica que a aplicação é de "utilização simples" e que "possibilita a publicação de uma fotografia do local para o qual se tem uma proposta, sugestão ou reclamação, acompanhada de um pequeno texto explicativo e da localização GPS do telemóvel".

Com a denominação "Participo.eu", a aplicação para ‘smartphone’ foi desenvolvida por Henrique Oliveira, que é arquiteto e urbanista e que está atualmente a tirar o doutoramento em Sociologia, na UBI.

Neste projeto, Henrique Oliveira integrou a possibilidade de as entidades públicas, como juntas de freguesia ou municípios, aderirem ao sistema, recebendo por ‘e-mail’ a notificação das questões apresentadas em relação à sua área de atuação.

"A aplicação poderá também ser utilizada por associações de moradores ou outros grupos que, de forma semelhante às autarquias, poderão contratar, a custo muito reduzido, o serviço de notificação das 'postagens' relativas à sua área de interesse", acrescenta a informação.

Segundo o referido, a aplicação para ‘smartphone’ já se encontra disponível na Android Play Store e, de momento, as participações são anónimas e não são públicas, mas em breve será possível criar perfis e visualizar as publicações dos outros utilizadores.

Citado na nota de imprensa, o autor do projeto refere que o "principal objetivo desta aplicação é dar voz às populações, que são quem conhece e vivencia os problemas dos espaços públicos das grandes ou pequenas localidades, mas que não dispõem de um meio fácil e acessível para relatar e propor soluções para problemas existentes".

"Com esta nova ferramenta, o meio para fazer a participação estará no telemóvel", acrescenta Henrique Oliveira.

O autor da ferramenta frisa ainda que o trabalho parte do "princípio que da participação pública emergem bons frutos, resultados reais, soluções endógenas, que, atendendo adequadamente às necessidades das pessoas e comunidades, promovem a integração social e o sentimento de pertença e, consequentemente, reduzem os vandalismos e aumentam a confiança no trabalho dos autarcas".

No âmbito deste projeto vão ainda ser promovidas caminhadas com a população para incentivar o envolvimento cívico na identificação de problemas urbanos, como acessibilidades, barreiras urbanísticas, segurança, iluminação e na elaboração de propostas de melhorias.

Numa segunda fase, a participação terá lugar em fóruns presenciais e virtuais, para discussão e definição de ações coletivas e prioridades, para os quais as autarquias e outras entidades serão convidadas a participar e contribuir.

No desenvolvimento deste projeto, Henrique Oliveira contou com orientação de Catarina Sales, docente do Departamento de Sociologia e com a parceria da Novageo Solutions.

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