A associação de artes Quarta Parede vai apresentar na terça e quarta-feira na Covilhã e em Castelo Branco os trabalhos de cinco novos artistas portugueses
A associação de artes Quarta Parede vai apresentar na terça e quarta-feira na Covilhã e em Castelo Branco os trabalhos de cinco novos artistas portugueses.
As duas cidades acolhem a iniciativa "1.º Andar - Mostra de Criadores Emergentes" que desde 2009 "tem sido um espaço privilegiado para quem começa a vida profissional dentro de uma área tão difícil como é a arte", explica Rui Sena, diretor da Quarta Parede.
Todos os anos, a associação abre candidaturas e seleciona os espetáculos que vai apresentar ao público, com o objetivo de divulgar jovens artistas.
Rui Sena acredita estar a "abrir espaços para novos criadores, tanto em Portugal como na Europa" e para uma sociedade "com maior conhecimento, mais sensível e mais solidária, pressupostos que o neoliberalismo tem arrasado com especial incidência na Europa".
Os criadores selecionados para este ano juntam teatro e dança para tratar temas como as relações familiares ou a importância das aparências.
Na terça-feira, dia 29, a dupla Raquel André e Tiago Cadete apresenta a peça de teatro "No Digital" às 21:30 no Auditório do Teatro das Beiras, na Covilhã.
A história está centrada em memórias reais e imaginárias a partir de cartas escritas e recebidas pelos personagens.
Os dois autores conheceram-se em 2006 na Escola Superior de Teatro e Cinema e trabalharam com o coreógrafo Francisco Camacho no espetáculo final de curso que estreou no Teatro D. Maria II em 2009.
Na mesma noite e no mesmo local, às 22:30, será apresentado o espetáculo "Os dias são connosco" de Raquel Castro, que dá corpo a uma carta-vídeo de uma mãe para uma filha.
A autora é licenciada em Enfermagem, mas esteve sempre ligada ao mundo das artes, estreando-se profissionalmente em 2008, com Pedro Gil, no espetáculo Mona Lisa Show.
O Cine Teatro Avenida recebe na quarta-feira, dia 30, os outros dois espetáculos da mostra "1.º Andar".
Primeiro, às 21:30, sobe ao palco "Ni príncipes ni hóstias" de Carolina Fernández, uma performance da autora sobre o conceito de mulher ligado à subjetividade branca, masculina e capitalista.
Carolina Fernández é uma artista galega multidisciplinar que desde 2008 investiga as artes visuais e o desenho, de modo a incorporá-los no trabalho artístico de palco, colaborando com outros artistas galegos.
Às 22:30 será apresentado "Corpo (I)lógico" de Anaísa Lopes, uma espetáculo de dança que ilustra as emoções que cada pessoa sente em relação ao seu próprio corpo.
Anaísa Lopes licenciou-se em Arquitetura em 2006, mas desde 2003 que se dedica à dança Hip Hop e Tribal Fusion Belly, pesquisando nos últimos anos sobre a integração dos estilos de rua, no meio académico e performativo.
As entradas para os espetáculos na Covilhã custam seis euros e em Castelo Branco custam cinco euros
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