A história de todas as bandas que existiram em Castelo Branco na segunda metade do século XX deverá ser reunida em livro, num trabalho de pesquisa de uma albicastrense que sempre gostou de música.
A história de todas as bandas que existiram em Castelo Branco na segunda metade do século XX deverá ser reunida em livro, num trabalho de pesquisa de uma albicastrense que sempre gostou de música.
Raquel Martins, residente em Lisboa e profissional na área da produção musical, ambiciona lançar um livro que retrate "a riqueza musical de Castelo Branco" e até agora identificou 60 grupos, disse à agência Lusa.
Desde há um ano que pede informações a todos quantos se lembram de bandas da cidade e o passa-a-palavra associado a alguma pesquisa "têm permitido recolher algumas biografias ou informação mais simples" que com o tempo tem vindo a ser completada.
O blogue www.cbgoeskasbah.blogspot.com é um dos pontos de encontro para quem queira contribuir para o projeto.
Nos registos da autora, a banda mais antiga é o grupo rock Cometas Negros, da década de 1960 que animou muitos bailes.
De lá para cá já existiu de tudo um pouco, "passando pelos mais diversos estilos musicais".
Raquel Martins recorda que na década de 1990 "havia muitas bandas de garagem" e concertos regulares na cidade, sendo que a maioria terminou quando os membros seguiram diferentes vidas académicas e profissionais.
Hoje, os Norton são a banda da cidade com maior tempo de antena nas rádios nacionais.
Passando os olhos pela lista de Raquel Martins, ficam nomes sugestivos de outros tempos como Hepatite P ou Brigada Etílica, com guitarras elétricas e bateria a dominar o palco, ou Cibo Masori, ainda ativos e em que se destaca o som das gaitas de foles transmontana e galega.
Para sábado está marcado um encontro de músicos e interessados no Cine Teatro Avenida de Castelo Branco, a partir das 16:00.
Raquel Martins não esconde que está curiosa "para saber quem aparece", na expetativa de escrever mais uma página do projeto.
Está prometida uma "conversa aberta sobre o passado, presente e futuro das músicas, em Castelo Branco".
A autora guarda para mais tarde as ideias sobre como vai organizar toda a informação recolhida num livro que ainda não tem data de edição.
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