O Teatro das Beiras estreia na terça-feira na Covilhã o espetáculo "Provavelmente uma pessoa", de Abel Neves, uma peça ora divertida, ora trágica sobre racismo.
O Teatro das Beiras estreia na terça-feira na Covilhã o espetáculo "Provavelmente uma pessoa", de Abel Neves, uma peça ora divertida, ora trágica sobre racismo.
Com encenação de Gil Salgueiro Nave, a história fala de xenofobia e de racismo pela boca de personagens suburbanas, quase grotescas e vai estar em cena até 19 de outubro, no auditório do Teatro das Beiras.
O palco transforma-se nos arredores de Lisboa, em concreto, num quintal na margem sul.
Em cena, dois casais de pequenos comerciantes encontram um corpo estatelado no chão e a cor da pele serve de ponto de partida para construir uma história sobre o modo como ele foi ali parar.
Para o Teatro das Beiras, “Provavelmente uma pessoa” é um “exercício irónico” sustentado por “uma escrita prenhe de realidade rebuscada em acontecimentos factuais, sob o olhar de um dos mais representativos dramaturgos portugueses”, escreve-se na apresentação da peça.
Abel Neves, o autor do texto, é dramaturgo, poeta e romancista.
Foi recentemente galardoado com um prémio luso-brasileiro de dramaturgia pela obra “Jardim Suspenso”, atribuído pelo Instituto Camões e pela Funarte – Fundação Nacional de Arte do Ministério da Cultura do Brasil.
“Provavelmente uma pessoa” foi pela primeira vez levado à cena pela Companhia de Teatro PPLX - Pequeno Palco de Lisboa, no Teatro da Trindade, em Lisboa, em 2007.
Agora, pela mão do Teatro das Beiras, conta com encenação de Gil Salgueiro Nave, cenografia e figurinos de Luís Mouro, sonoplastia de Hélder F. Gonçalves e desenho de luz de Jay Collin.
A interpretação está a cargo de Fernando Landeira, Pedro da Silva, Rui Raposo Costa, Sónia Botelho e Vânia Fernandes.
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