O Sindicato Têxtil da Beira Baixa (STBB) vai pedir ao Governo a manutenção do regime de pagamento faseado das dívidas das empresas às Finanças e à Segurança Social, para proteger postos de trabalho e “prevenir situações de rutura”.
O Sindicato Têxtil da Beira Baixa (STBB) vai pedir ao Governo a manutenção do regime de pagamento faseado das dívidas das empresas às Finanças e à Segurança Social, para proteger postos de trabalho e “prevenir situações de rutura”.
A reivindicação faz parte do documento que sustenta um abaixo-assinado sob o lema “Pelo desenvolvimento e progresso do setor têxtil do distrito” que o STBB vai promover e enviar ao Executivo e à Assembleia da República, disse hoje à Agência Lusa o presidente do STBB, Luís Garra.
A recolha de assinaturas já está em curso e “a 19 de outubro será feito um ponto de situação do processo”, sublinhou.
O documento defende ainda a realização de um diagnóstico às empresas têxteis do distrito que identifique “os estrangulamentos e aponte soluções” para as situações mais urgentes, para que seja possível “manter os postos de trabalho e as empresas a laborar”.
Segundo números do STBB, desde 2000 encerraram cerca de 60 empresas do setor têxtil e perderam-se 4.800 postos de trabalho no distrito de Castelo Branco.
O STBB pede ainda uma “facilitação dos processos de crédito bancário e a implementação de políticas que promovam a discriminação positiva do distrito”.
Entre essas medidas, surge a proposta de “revogação da legislação que visa a introdução de portagens na A23, na A24 e na A25”.
O sindicato acredita que “os encargos salariais não são um entrave ao desenvolvimento e competitividade das empresas: é nos custos com combustíveis, energia, comunicações e impostos que residem os principais problemas”, refere o documento base do abaixo-assinado.
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