A AHRESP vai reunir-se hoje com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais para receber uma “resposta firme” do Governo face a possíveis alterações das taxas do IVA, disse hoje o secretário-geral da associação.
A AHRESP vai reunir-se hoje com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais para receber uma “resposta firme” do Governo face a possíveis alterações das taxas do IVA, disse hoje o secretário-geral da associação.
José Manuel Esteves, secretário-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), afirmou à Lusa que hoje a associação "vai estar reunida com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, no Ministério das Finanças, a quem colocámos esta questão [sobre o IVA] de forma objetiva e queremos sair de lá com uma resposta firme”.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou em entrevista à RTP na terça-feira que a eliminação da taxa intermédia do IVA era uma “possibilidade”, um cenário que o secretário-geral da AHRESP ilustra de forma gráfica: “Isso seria matar a galinha dos ovos de ouro dando um tiro na cabeça da galinha e, ainda por cima, acertando no nosso pé”.
Para este responsável da AHRESP, a possibilidade de o Governo eliminar a taxa intermédia do IVA não é “um cenário real” por ser uma hipótese “catastrófica e pôr em causa muita coisa” no âmbito do setor do turismo, em particular a viabilidade de “mais de metade” das empresas do ramo, que é o mais exportador do país, lembrou.
José Manuel Esteves sublinhou ainda que estão em causa cerca de 120 mil postos de trabalho dentro do setor, que podem vir a ser eliminados, com a perda de receitas a poder atingir os 1,8 mil milhões de euros.
A possibilidade de se eliminar a taxa intermédia do IVA de 13 por cento é, portanto, para a AHRESP “absolutamente impensável e por isso inaceitável”, sendo claro, afirmou José Manuel Esteves, que “tal não virá a acontecer.
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