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Protestos contra portagens nas A23, A24 e A25 vão intensificar-se

A comissão contra as portagens nas autoestradas A23, A24 e A25 anunciou hoje a realização de novas “ações de luta” com o objetivo de fazer o governo retroceder na intenção de introduzir a cobrança de taxas nestas rodovias.

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  • Publicado: 2011-09-21 15:40
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A comissão contra as portagens nas autoestradas A23, A24 e A25 anunciou hoje a realização de novas “ações de luta” com o objetivo de fazer o governo retroceder na intenção de introduzir a cobrança de taxas nestas rodovias.

A comissão quer deixar claro que as alternativas às autoestradas “não são viáveis” e, para isso, segundo Francisco Almeida – da comissão que contesta a cobrança de tarifas -, vão ser convidados os jornalistas para seguirem, em autocarro, um ou mais camiões pesados entre Viseu e Aveiro pela Estrada Nacional (EN) 16.

“Assim ficará claro quando dizemos que não há alternativas”, disse, não avançando uma data para esta iniciativa.

Francisco Almeida, numa conferência de imprensa realizada em Viseu com a presença de elementos dos distritos da Guarda, Vila Real e Castelo Branco - atravessados pelas A23, A24 e A25 -, apontou ainda outras iniciativas, como a “mobilização das juntas e assembleias de freguesia afetadas pelas futuras portagens”.

A comissão de utentes divulgou uma carta tipo que vai ser entregue a todas as autarquias das regiões atravessadas por estes eixos rodoviários, no sentido de que estas aprovem moções contra as portagens.

Em paralelo, serão realizados momentos de recolha de assinaturas em murais de papel que serão enviados ao primeiro ministro, Pedro Passos Coelho, bem como cartas com as razões para os protestos - às quais basta juntar selo e enviar - e que serão entregues às populações nas iniciativas a promover nas próximas semanas.

Segundo a comissão, serão também retomadas as marchas lentas e os buzinões em todas as autoestradas nos distritos de Viseu, Guarda, Vila Real e Castelo Branco, que têm as A23, A24 e A25 como eixos estruturantes “e sem alternativas minimamente viáveis”.

Francisco Almeida explicou que “a luta tem já resultados positivos”, lembrando que desde o governo de Santana Lopes que se anuncia a introdução de portagens e que o anterior governo previa que estas estivessem acionadas a 15 de abril deste ano, o que ainda não aconteceu.

Lembrou, também, que para que os pórticos comecem a funcionar o governo deve aprovar legislação concreta em Conselho de Ministros, para, nomeadamente, definir preços, e que esta deve ser votada na Assembleia da República e, posteriormente, sujeita a promulgação pelo Presidente da República.

Uma audiência ao Presidente da República vai ser pedida para, sinalizou Francisco Almeida, explicar a Cavaco Silva que “as portagens prejudicam o interior e prejudicam o país”, sendo este o lema das futuras ações de protesto.

“Prejudicam o interior porque muitas empresas vão falir e o desemprego vai aumentar. E prejudicam o país porque, com maior desemprego aumentam os encargos com o pagamento de subsídios de desemprego e com a falência de empresas diminui a base tributária, com menos impostos a recolher pelo Estado”, notou o representante de Viseu da comissão de utentes contra as portagens.

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