Proença-a-Nova: Hélio Proença apresentou “Um Encantador Apelo das Raízes”

São mais de cem as localidades existentes no concelho de Proença-a-Nova e sobre todas elas Hélio Proença, pseudónimo de Victor Cardoso, escreveu pelo menos uma quadra.

  • Cultura
  • Publicado: 2016-12-22 10:52
  • Por: Diario Digital Castelo Branco

São mais de cem as localidades existentes no concelho de Proença-a-Nova e sobre todas elas Hélio Proença, pseudónimo de Victor Cardoso, escreveu pelo menos uma quadra.

“É de facto o encanto das minhas raízes que me levou, ou que quase me obrigou, a escrever sobre a sede do concelho e sobre a minha aldeia, que é a Sarzedinha”, declara o autor no o comunicado a que o Diário Digital Castelo Branco teve acesso.

“Um dia surgiu-me a ideia de escrever um livro citando todos os lugares do concelho”. De lista na mão, começou a percorrer o território pois havia muitas localidades que não conhecia pessoalmente. “O que escrevo acerca das aldeias é a lenda do nome, outras o seu significado e há muitas em que não encontrei significado em nada e por isso brinquei à volta do nome e de uma possível interpretação. E assim fui escrevendo”, referiu Hélio Proença momentos antes da apresentação pública do livro, feita pelo presidente da Câmara Municipal, João Lobo, e com leituras de alguns excertos por um dos seus filhos.

João Lobo mostrou-se orgulhoso por concretizar o sonho de Hélio Proença, num projeto iniciado com o anterior executivo da Junta de Freguesia de Proença-a-Nova, com José Roque Martins e Paulo Santigo. “É para o presidente da Câmara e para a Câmara Municipal um orgulho ter mais uma publicação que enriquece o património de Proença-a-Nova e o nosso território. Citando o título do livro «Um encantador apelo das raízes», cada vez mais num mundo globalizado como o nosso, as raízes e a nossa identidade têm hoje e assumem hoje um cariz muito mais diferenciador”, referiu na apresentação.

O presidente do Município destacou as muitas publicações que foram apresentadas neste final de ano, de “A Arte de Escrevinhar” e “Do Grão ao Pão”, da Universidade Sénior de Proença-a-Nova, ao “BioAromas à Mesa” e “Cogumelos Silvestres de Portugal de Interesse Conhecer”, do Centro Ciência Viva da Floresta. “Também é uma insistência do Município termos que realizar e publicar livros para colocar as nossas crianças a manusear livros e a ter um livro nas mãos tendo em conta o mundo digital em que vivemos”, considerou João Lobo. Até porque, na sua perspetiva, são obras que se reportam ao território e aos seus recursos endógenos.

Na apresentação, que decorreu no dia 11 de dezembro, Hélio Proença autografou os livros que foram oferecidos aos presentes. O autor, que tem muitos textos escritos, gostaria ainda de editar o conto que submeteu ao Concurso Literário Pedro da Fonseca.

PUB

PUB

PUB

PUB