Castelo Branco: Mais de 100 poemas de António Salvado publicados em “Poemas Escolhidos”

Seis décadas dedicadas à poesia que agora estão compiladas num único livro. O poeta albicastrense António Salvado apresentou no sábado, no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, uma antologia que resulta de uma primeira seleção de mais de 100 poemas escolhidos pelo autor.

  • Cultura
  • Publicado: 2016-10-11 08:57
  • Por: Diario Digital Castelo Branco

Seis décadas dedicadas à poesia que agora estão compiladas num único livro. O poeta albicastrense António Salvado apresentou no sábado, no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, uma antologia que resulta de uma primeira seleção de mais de 100 poemas escolhidos pelo autor.

“Poemas Escolhidos” intitula esta antologia onde está bem patente a riqueza da obra de António Salvado que, de acordo com o vereador da Câmara Municipal de Castelo Branco, Fernando Raposo, “tem levado o nome do concelho a muitos lugares”.

Margarida Gil dos Reis, da A.23 edições, apresentou “Poemas Escolhidos”, caracterizando como “uma antologia muito mais especial, porque é escolhida pelo próprio autor”.

“Ele [António Salvado] teve a seu cargo este trabalho pesado de, num conjunto de uma obra tão vasta, escolher estes poemas. Escolher os poemas em detrimento de outros, faz de algum modo também pensar neles que não foram incluídos e refletir sobre os motivos pelos quais não constam na antologia”, referiu.

Esta antologia acaba por ser um instrumento de divulgação da obra do poeta beirão, neste caso acolhe 61 anos de expressão poética.

“Esta antologia não está pensada num primeiro plano de introduzir o leitor na obra de António Salvado, mas de reunir poemas que signifiquem algo de especial. Encontrei uma íntima relação com uma tradição literária, mas o conquistar de uma singularidade, uma voz poética única que se destaca num conjunto de vozes literárias”, acrescentou.

Margarida Gil dos Reis afirmou convicta que António Salvado conquista através das suas palavras sedutoras, que os versos ilustram o homem que ele é. Ao longo desta antologia, António Salvado fala de temas que são comuns a todo o ser humano: a infância, a origem do ser, a iminência da morte, a relação com os quatro elementos e, como não poderia faltar, o amor.

“Serenamente confio, eu acredito”, uma expressão bastante usada pelo poeta albicastrense, que comoveu Margarida Gil dos Reis, “quando se vê que o maior defensor do poema é o seu próprio autor”.

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