Cerca de um milhão de euros deve mudar de mãos durante os três dias do festival Chocalhos, em Alpedrinha, Fundão, prevê a organização de uma das maiores festas da Beira Interior e que decorre este ano entre 16 a 18 de setembro.
Cerca de um milhão de euros deve mudar de mãos durante os três dias do festival Chocalhos, em Alpedrinha, Fundão, prevê a organização de uma das maiores festas da Beira Interior e que decorre este ano entre 16 a 18 de setembro.
As casas das principais artérias da vila transformam-se em tasquinhas, bares, restaurantes e lojas de artesanato, lado a lado com atividades ligadas à pastorícia e animação de rua permanente, até de madrugada.
Basta contar os carros nos parques de estacionamento criados para o evento e a lotação dos autocarros, para concluir que nos últimos anos o Chocalhos tem atraído 30 mil visitantes a Alpedrinha, disse o vice-presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes.
Contas feitas, o autarca calcula que haja pelo menos 15 mil famílias a fazer um consumo médio de 25 euros e que haja alguns milhares de pessoas em alojamentos a rondar os 100 euros para o período da festa.
Segundo Paulo Fernandes, “as unidades hoteleiras já estão lotadas” no concelho para o fim de semana dos Chocalhos e há “muitos alojamentos informais. Acho que em Alpedrinha não há quarto, sala ou chão que não tenha clientes nestes dias”.
O festival decorre desde 2002 e para este ano prevêem-se números recorde de participação de artesãos e produtores, que devem chegar aos 100 (e pagam entre 25 a 130 euros cada para estarem presentes), e cerca de 30 grupos de animação.
Ao mesmo tempo, a organização (Câmara do Fundão, empresa municipal de turismo e Junta de Freguesia de Alpedrinha) aposta no reforço das atividades ligadas à pastorícia e transumância, que estão na génese do evento.
O programa inclui oficinas da lã e de instrumentos musicais pastoris, assim como um passeio e mostra de cães da Serra da Estrela, assim como de ovelhas.
A organização dos Chocalhos sensibiliza ainda os estabelecimentos participantes a venderem produtos (tais como vinhos, queijos e doçaria) da região, para que o certame possa também servir de montra para o que de melhor existe no concelho.
Existe mesmo uma norma no regulamento “que obriga a que o vinho Alpedrinha, da Adega do Fundão, seja um dos que esteja à venda”.
Este ano, além dos autocarros que asseguram o transporte entre os parques de estacionamento e zona histórica de Alpedrinha, onde decorre o festival, haverá táxis “para necessidades pontuais de transporte” durante a noite, revelou Paulo Fernandes.
Mantém-se também a ligação de autocarro entre Alpedrinha e o Fundão, mas este ano cada viagem vai custar um euro.
O festival Chocalhos custa cerca de 30 mil euros e é cofinanciado a 70 por cento pelo Provere - Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos, sendo os restantes 30 por cento assegurados por receitas próprias, graças a patrocinadores e serviços prestados, nomeadamente com o valor pago por cada produtor participante.
Segundo Paulo Fernandes, o cofinanciamento está assegurado para as próximas três edições do certame, mas o objetivo é que, “entretanto, as receitas próprias possam crescer, para que o festival se torne autossuficiente”.
Mais informações sobre o festival estão disponíveis em www.fundaoturismo.pt.
Entretanto, de 09 a 25 de setembro, diversos restaurantes do concelho do Fundão vão acolher a mostra gastronómica Sabores da Transumância e servir pratos como a Tibórnia de Queijo, Ensopado de Cabrito ou Coroa de Requeijão com Mel.
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