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17 anos de cadeia para assaltante que disparou sobre agente da PSP

O Tribunal de Castelo Branco condenou hoje a 17 anos de cadeia, o homem que, em 27 de Janeiro deste ano, tentou assaltar uma ourivesaria no centro da cidade e, na fuga, baleou um agente da PSP.

 

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  • Publicado: 2009-11-11 17:19
  • Por: Cristina Valente
O Tribunal de Castelo Branco condenou hoje a 17 anos de cadeia, o homem que, em 27 de Janeiro deste ano, tentou assaltar uma ourivesaria no centro da cidade e, na fuga, baleou um agente da PSP.

Contudo, como o arguido tinha saído da cadeia em Maio de 2008, em liberdade condicional, cometendo estes crimes durante esse período, vai ter de cumprir a pena que lhe faltava da condenação anterior o que, segundo o seu defensor judicial, pode elevar a pena a cerca de 20 anos.

O colectivo de juízes deu como provado um crime de roubo na forma tentada, um crime de homicídio qualificado na forma tentada, perpetrado contra o agente que ficou ferido, tendo o arguido sido absolvido de um segundo crime de homicídio qualificado, de que vinha acusado, por não se ter provado a sua intenção.

Ficaram igualmente provados dois crimes de roubo, a duas idosas, nos dias 22 e 27 de Janeiro, um furto qualificado a uma residência no início de Janeiro e dois crimes de detenção de arma proibida (um pelas armas e outro pelas diversas munições).

A juíza Maria João Lopes, que presidiu ao colectivo, explicou que os antecedentes criminais do arguido, que esteve preso diversas vezes pelos crimes de furto qualificado, roubo, tráfico e consumo de estupefacientes, ofensas corporais, ameaças, cheques sem provisão, sequestro e falsificação, bem como "a violência despropositada" que usou, sobretudo contra as duas idosas que roubou, levaram o Tribunal a tomar esta decisão.

O arguido pediu ao seu advogado para recorrer, mas este revelou que "nem sempre se pode optar por essa via".

"Se por um lado pode parecer que estamos sempre a desconfiar das decisões dos tribunais, pode não haver atenuantes no processo que justifiquem tal acto, pelo que o primeiro passo é ler muito bem o acórdão", disse Luís Rodrigues.

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