O Palacete de São Tiago, em Guimarães, abriu as portas para uma exposição dedicada ao bordado de Castelo Branco. A mostra pode ser visita até ao próximo dia 29 de Fevereiro.
O Palacete de São Tiago, em Guimarães, abriu as portas para uma exposição dedicada ao bordado de Castelo Branco. A mostra pode ser visita até ao próximo dia 29 de Fevereiro.
Na cerimónia inaugural realizada esta 5ª-feira passada, à tarde, no edifício que funciona como extensão do Museu de Alberto Sampaio, o Vice-Presidente da Câmara de Castelo Branco, Arnaldo Brás, justificou que a exposição "destina-se à promoção do ex-libris do Concelho", no âmbito do projecto daquela Autarquia para divulgar e valorizar o bordado, anuncia o jornal Guimarães Digital.
O bordado de Castelo Branco é produzido em seda natural sobre linho artesanal, tendo a Câmara de Castelo Branco uma escola-oficina para garantir a continuidade da aprendizagem e da produção deste produto artístico.
Em representação da Autarquia vimaranense, o Vice-Presidente Amadeu Portilha assinalou que o Palacete de S. Tiago "é um edifício reabilitado, no âmbito de um caminho que Guimarães decidiu trilhar na valorização do Centro Histórico". "Era um edifício abandonado e transformou-se num espaço cultural de referência", disse, afirmando que Guimarães "é cidade aberta ao mundo, com as portas abertas às manifestações culturais relevantes". "Esta exposição constituirá mais um factor de atractividade do Centro Histórico", indicou, antes de receber a oferta do Vice-Presidente do Município de Castelo Branco uma medalha em prata com motivos do bordado. "Estamos a recuperar um edifício histórico e a criar um centro de interpretação do bordado", referiu Arnaldo Brás, pedindo aos presentes para "serem embaixadores do bordado de Castelo Branco".
O representante albicastrense ofereceu também uma medalha à Directora do Museu de Alberto Sampaio. Isabel Fernandes fez questão de indicar que a oferta passará a integrar o acervo do espaço museológico.
O bordado de Castelo Branco é um dos artigos mais típicos daquela região, surgindo em colchas de linho bordadas com fio de seda natural, com motivos decorativos como a árvore da vida, os pássaros, os cravos, as rosas, os lírios e os corações. Estas características do bordado de Castelo Branco espalham-se pelo urbanismo da cidade, quer nas calçadas, como nos edifícios, tornando-se assim num dos símbolos daquela cidade.
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