A Câmara Municipal da Covilhã anunciou esta 2ª-feira que a cidade assumirá oficialmente a presidência da Associação Internacional de Cidades e Entidades do Iluminismo (AiCEi) durante o ano de 2016.
A Câmara Municipal da Covilhã anunciou esta 2ª-feira que a cidade assumirá oficialmente a presidência da Associação Internacional de Cidades e Entidades do Iluminismo (AiCEi) durante o ano de 2016.
Segundo comunicado da autarquia, a eleição da Covilhã foi realizada durante a última assembleia-geral daquele organismo, que decorreu no final de outubro, em Almacelle, município espanhol perto de Lérida.
Na nota de imprensa enviada à agência Lusa, o município refere ainda que a eleição resulta da "verificação de um profícuo quadro de produção cultural que se vive atualmente na cidade".
"Durante este ano de presidência, o município da Covilhã estabelece-se como elo de ligação entre cidades e entidades que cresceram e se desenvolveram sobre a égide dos valores materiais e imateriais do período do Iluminismo, beneficiando de contactos com os poderes públicos e de relações com as autoridades estatais e regionais dos países associados", acrescenta a mesma nota.
A AiCEi nasce do acordo entre uma série de municípios e entidades que contam com um rico património - tangível e intangível - pertencentes ao período do iluminismo, com o intuito de facilitar e favorecer o seu conhecimento, proteção e divulgação.
A cidade da Covilhã aderiu à rede de Cidades do Iluminismo em setembro de 2015 "pelo facto de possuir um legado patrimonial datado do século XVIII, rico em história e memória, que retrata a formação e evolução da economia mercantilista do concelho, além de explicar as relações com os mercados externos dessa época, que serviram para colocar o concelho num patamar elevado em termos de relações económico-financeiras, nacionais e internacionais, que se mantém até hoje".
Segundo a informação desta autarquia do distrito de Castelo Branco, "grande parte do legado do iluminismo deve-se ao Marquês de Pombal, que teve um papel importante no desenvolvimento da cidade da Covilhã, sobretudo ao nível da retoma conseguida através da política mercantilista manufatureira, de que é exemplo a criação da Real Fábrica de Panos, em 1764".
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