Os ministros das Finanças da zona euro deverão esta manhã no Luxemburgo chegar a acordo para libertar mais uma parcela do empréstimo internacional à Grécia numa reunião em que a assistência financeira a Portugal também será analisada.
Os ministros das Finanças da zona euro deverão esta manhã no Luxemburgo chegar a acordo para libertar mais uma parcela do empréstimo internacional à Grécia numa reunião em que a assistência financeira a Portugal também será analisada.
Os responsáveis pelas finanças continuam assim o encontro iniciado no domingo ao fim do dia em que Portugal é representado pelo seu embaixador junto das instituições europeias depois de o ministro das Finanças do Governo de gestão, Fernando Teixeira dos Santos, já se ter despedido dos congéneres europeus numa reunião que teve lugar na última terça-feira em Bruxelas.
Segundo fonte comunitária, o embaixador Manuel Lobo Antunes irá dar conta dos últimos desenvolvimentos relacionados com a formação do novo Governo português liderado por Pedro Passos Coelho.
Por seu lado, o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, deverá insistir que o sucesso do programa português “depende da sua rápida execução” e que Bruxelas aguarda com expetativa o momento em que vai começar a trabalhar com o novo Governo português liderado por Pedro Passos Coelho.
O Estado português negociou com a "troika", constituída pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu e Comissão Europeia, uma ajuda externa ao país no valor de 78 mil milhões de euros, tendo já recebido as primeiras parcelas do empréstimo.
Mas a reunião do Luxemburgo está a ser dominada pela discussão da crise grega.
Espera-se que os 17 países membros da zona euro deem ‘luz verde’ para libertar em julho a quinta parcela da parte europeia do programa de assistência à Grécia, no valor de 8,7 mil milhões de euros de um total de 12 mil milhões se for acrescentada a parte do FMI.
Os ministros das Finanças irão ainda tentar avançar na definição das grandes linhas de um novo programa de apoio à Grécia.
Os estados europeus divergem sobre a contribuição que será pedida aos credores privados, nomeadamente as instituições bancárias e fundos de investimento, que detêm a dívida pública grega.
A Grécia negociou em 2010 uma assistência financeira da União Europeia e do FMI no valor de 110 mil milhões de euros que agora deverá ser reforçada com um novo programa que poderá assegurar cerca de 90 mil milhões.
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