Idanha-a-Nova lançou o RECOMEÇAR, projecto que tem como grande objectivo voltar a povoar a vila com os urbanos que se cansaram das cidades.
Idanha-a-Nova lançou o RECOMEÇAR, projecto que tem como grande objectivo voltar a povoar a vila com os urbanos que se cansaram das cidades.
A concentração nas cidades e a diminuição da qualidade de vida tem levado a que uma boa parte dos citadinos opte por trocar os grandes centros urbanos pelo campo, onde procuram uma vida com menos stresse e com mais tempo para si e para as famílias, anuncia o jornal i.
A autarquia investiu em sectores como a educação e a habitação para chamar as pessoas até Idanha, sejam elas pessoas que um dia deixaram a terra para viver em outras cidades ou novos moradores a viver em centros urbanos como Lisboa, Porto ou Coimbra. O projecto RECOMEÇAR conta com quatro programas - Idanha Green Valley, Idanha Experimenta, Idanha Vive e Idanha Made In – e já com 26 projectos associados. “A mudança depende de cada caso. É sempre um processo construtivo”, acrescenta Armindo Jacinto. O pretendido é que “as pessoas se desloquem a Idanha-a-Nova, se apaixonem pela vila e que queiram ficar”. Este processo pode passar por “criar uma empresa em Idanha ou deslocalizar o negócio para cá”, conta ainda.
A iniciativa também pretende criar estratégia de eficiência colectiva, “com as incubadoras a desenvolverem sectores de actividade onde ganhem escala”. No caso do programa Green Valley, pretende-se empreender projectos que apostem na inovação e na qualificação, em casos como o agricultura biológica, área que tem estado a ganhar importância especialmente “na produção de mirtilos, figos-da-índia, diospiros e romãs”, explica Armindo Jacinto.
No caso da incubadora de base rural, “a câmara já está a comprar mais terras”. Até ao momento, foram ou estão a ser distribuídos 550 hectares.
SELECÇÃO
O processo de selecção dos projectos vocacionados para para quem quer fixar-se em Idanha-a-Nova tem início com uma manifestação de interesses em que cada caso é avaliado consoante diversos factores. A juventude, a pretensão de criar família na região e o número de potenciais empregos são levados em conta.
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