O presidente do Banif admite recorrer nas “próximas semanas” a uma emissão de dívida com aval do Estado, de até 220 milhões de euros, ao abrigo da linha de 20 mil milhões de euros em garantias.
O presidente do Banif admite recorrer nas “próximas semanas” a uma emissão de dívida com aval do Estado, de até 220 milhões de euros, ao abrigo da linha de 20 mil milhões de euros em garantias.
“Estamos a ponderar a possibilidade de fazer emissões de dívida com aval do Estado. Mas essa situação é normal, outros bancos vão fazê-lo”, disse Carlos Duarte Almeida
Dos 20 mil milhões de euros de garantias para emissão de dívida da banca disponibilizada pelo Estado português, o Banif ainda tem 220 milhões disponíveis, adiantou.
“Poderemos vir a pedir em breve. Poderá acontecer nas próximas semanas”, disse Almeida Duarte, à margem do Dia de Portugal na Bolsa de Nova Iorque.
“Esse recurso à dívida com aval do Estado até ao limite de 20 mil milhões, que já hoje está disponível, é uma possibilidade. Quando aumentar para 35 mil milhões, iremos ver se precisamos ou não”, disse o presidente do Banif.
Duarte Almeida põe de parte a possibilidade de um aumento de capital para reforçar capitais, pois ”existe um conjunto de alternativas viáveis”, nomeadamente a “venda de passivos”.
O Banif “neste momento não precisa de se capitalizar”, pois tem um rácio de capital “tier 1” de 10,3 por cento, conforme as regras do Banco de Portugal, referiu.
Mas a “holding” vai ter de reforçar o seu rácio “tier 1” e “tem até fim do ano para organizar um conjunto de operações para chegar a 9 por cento sem ter de recorrer a aumento de capitais”, o que pode passar por venda de ativos, entre outras operações.
Sobre uma eventual oferta de aquisição do Banco do Brasil ao Banif, hoje noticiada pelo Diário Económico, Duarte Almeida afirmou que o banco "não está a ser alvo de qualquer OPA".
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