O Conselho de Administração do Fundo Monetário Internacional aprova hoje formalmente o pacote de ajuda financeira a Portugal, para o qual a instituição contribui com 26 mil milhões de euros.
O Conselho de Administração do Fundo Monetário Internacional aprova hoje formalmente o pacote de ajuda financeira a Portugal, para o qual a instituição contribui com 26 mil milhões de euros.
A votação, na sede do FMI em Washington, está marcada para as 15:00 locais (20:00 de Lisboa), segundo a última versão da agenda de trabalhos do Conselho de Administração.
O organismo, que se reúne várias vezes por semana, é composto por 24 diretores, nomeados ou eleitos pelos países membros ou por grupos de países, e pelo diretor do FMI, que preside à reunião.
Face à demissão de Dominique Strauss-Khan, que é acusado de crimes sexuais em Nova Iorque, será o diretor adjunto John Lipsky a conduzir a reunião.
Os Estados Unidos têm a maior percentagem de direitos de voto dentro do Conselho, cerca de 16 por cento do total, seguidos de Japão, Alemanha, França e Reino Unido.
Na semana passada, os ministros das Finanças da União Europeia aprovaram a ativação do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira na ajuda a Portugal, contribuindo com dois terços dos 78 mil milhões de euros que o país vai receber.
A notícia da detenção de “DSK”, que tem tido uma intervenção direta na ajuda financeira aos países periféricos da zona euro – Grécia, Irlanda e agora Portugal – foi recebida com apreensão pelas autoridades portuguesas, que procuraram obter garantias da parte do FMI.
Logo após a detenção de Strauss-Khan, as autoridades contactaram John Lipsky no domingo, que assegurou que o pacote será aprovado nos mesmos termos negociados com Lisboa, segundo disse à Lusa fonte ligada ao processo.
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